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Covid: RJ registra risco muito baixo de transmissão pela 1ª vez desde 2020

28.mar.2021 - Banhistas se aglomeraram na praia de Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro - JOAO GABRIEL ALVES/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
28.mar.2021 - Banhistas se aglomeraram na praia de Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro Imagem: JOAO GABRIEL ALVES/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo*

26/11/2021 13h31Atualizada em 26/11/2021 13h50

O estado do Rio de Janeiro registrou, pela primeira vez, a classificação geral de bandeira verde no estado, que representa o risco "muito baixo" para a transmissão da covid-19. Os dados foram divulgados hoje na 58ª edição do Mapa de Risco da Covid-19 produzido pela SES (Secretaria de Estado de Saúde).

Em nota, a SES explicou ao UOL que as regiões com riscos muitos baixos de transmissão são a Metropolitana I, que considera a capital e a Baixada Fluminense, a Metropolitana II e Serrana. A soma dos resultados dessas regiões, explica a Secretaria, influenciou para que o estado fosse classificado na faixa verde, de baixo risco.

As regiões Norte, Noroeste, Centro-Sul, Baixada Litorânea, Médio Paraíba e Baía da Ilha Grande foram registradas como bandeira amarela, com baixo risco de contaminação.

"Voltamos ao melhor patamar desde o início da divulgação do mapa, mas, apesar da evolução, é preciso que a população retorne aos postos para receber a segunda dose, a dose de reforço ou adicional", explica o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe.

A pasta esclareceu que em seu estudo "cada bandeira representa um nível de risco e um conjunto de recomendações de isolamento social, que variam entre as cores roxa (risco muito alto), vermelha (risco alto), laranja (risco moderado), amarela (risco baixo) e verde (risco muito baixo)".

"Os resultados apurados para os indicadores apresentados devem auxiliar a tomada de decisão, além de informar a necessidade de adoção de medidas restritivas, conforme o nível de risco de cada localidade", informou.

Mais dados

Os dados da 58ª edição do Mapa de Risco, obtidos pelo UOL, apontam a queda de 33% no número de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) e redução de 46% nas mortes em decorrência da doença. Os números são resultados da comparação das semanas epidemiológicas 45 (de 07 de novembro a 13 de novembro) e 43 (de 24 de outubro a 30 de outubro).

A taxa de ocupação das UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) está em 13%, enquanto os leitos de enfermaria estão 9% preenchidos. Esses números também são os menores desde o início da pandemia do novo coronavírus.

Ainda, de acordo com a pasta, todas as regiões estão com taxas de ocupações nos hospitais menores que 50%. "Por isso, leitos que antes eram apenas destinados ao tratamento de pacientes com covid-19 foram revertidos para outras especialidades", explicou.

Na avaliação da secretaria, a taxa de ocupação nas unidades de saúde segue em queda sustentável em razão do avanço da imunização e da diminuição da transmissão da doença.

*Com informações da Agência Brasil