Covid: 138,8 milhões de brasileiros completam vacinação, 65% da população
Hoje, o Brasil conta com mais de 138,8 milhões de pessoas com vacinação completa contra a covid-19. Até aqui, 138.844.928 brasileiros tomaram as duas doses ou a dose única de imunizante contra a doença, o correspondente a 65,09% da população do país. Os dados foram levantados pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.
Entre ontem e hoje, 664.469 habitantes finalizaram o esquema vacinal, com a aplicação de 663.266 segundas doses e de 1.203 únicas. No mesmo período, 112.168 brasileiros foram imunizados com a primeira e 512.468, com a de reforço. Ao todo, 1.289.105 doses de vacina contra a covid foram ministradas em todo o país nas últimas 24 horas.
O total de pessoas vacinadas com a primeira dose no Brasil chegou a 159.967.663, o equivalente a 74,99% da população nacional. Até o momento, 19.775.714 brasileiros tomaram a dose de reforço.
O estado de São Paulo ocupa a primeira posição entre aqueles com maior percentual da população com vacinação completa: 76,88% de seus habitantes. A seguir, vêm Mato Grosso do Sul (71,33%), Rio Grande do Sul (69,74%), Santa Catarina (69,42%) e Minas Gerais (68,54%).
Os paulistas também apresentam a maior parcela de habitantes que já tomaram a primeira dose: 81,75% da população local. Santa Catarina (78,72%), Paraná (77,85%), Rio Grande do Sul (77,66%) e Piauí (77,19%) aparecem na sequência.
Governo publica portaria que exige quarentena de viajantes não vacinados
O governo federal publicou na edição de hoje do DOU (Diário Oficial da União) uma portaria que exige apresentação de teste negativo para a covid-19 e comprovante de vacinação aos viajantes que queiram entrar no Brasil por via aérea. Quem não estiver imunizado deverá fazer quarentena de cinco dias. As medidas começam a valer no sábado (11) e se aplicam a brasileiros e estrangeiros.
O anúncio sobre a imposição da quarentena já havia sido feito na terça-feira (7), quando o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu não adotar o passaporte vacinal, contrariando recomendação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária),.
Conforme o documento, o viajante terá que apresentar à companhia aérea documento que comprove realização de teste de covid-19, do tipo antígeno, com resultado negativo ou não detectável, realizado em até 24 horas anteriores ao momento do embarque, ou exame RT-PCR, realizado em até 72 horas anteriores ao momento do embarque.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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