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Covid: 143,5 milhões de brasileiros completam vacinação, 67,2% da população

País entrou em 2022 com mais 143 milhões de pessoas que completaram a vacinação contra a covid-19 - Aloisio Mauricio/Estadão Conteúdo
País entrou em 2022 com mais 143 milhões de pessoas que completaram a vacinação contra a covid-19 Imagem: Aloisio Mauricio/Estadão Conteúdo

Ricardo Espina

Colaboração para o UOL, em São Paulo

03/01/2022 20h04

O Brasil chegou hoje aos 143,5 milhões de pessoas com vacinação completa contra a covid-19. Ao todo, 143.539.325 brasileiros receberam a segunda dose ou a dose única do imunizante contra a doença, o correspondente a 67,29% da população nacional. As informações são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base no levantamento dos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.

Nas últimas 24 horas, 127.306 pessoas completaram o ciclo vacinal, com 125.263 segundas doses e 2.043 únicas. Entre ontem e hoje, 28.202 brasileiros tomaram a primeira e 492.580 a de reforço, totalizando 648.088 doses aplicadas neste intervalo de tempo.

Ao todo, 161.268.710 brasileiros já se vacinaram com a primeira dose, o equivalente a 75,6% da população do país. Houve ainda a aplicação de 26.851.013 doses de reforço até o momento.

Em termos percentuais, o estado de São Paulo apresenta a maior parcela da população com vacinação completa: 78,54% de seus habitantes. A seguir, estão Piauí (74,23%), Mato Grosso do Sul (72,13%), Minas Gerais (71,84%) e Rio Grande do Sul (69,74%).

Quanto à aplicação da primeira dose, a liderança continua com o Piauí: 83,03% da população local. São Paulo (82,1%), Santa Catarina (78,72%), Paraná (77,95%) e Rio Grande do Sul (77,66%) vêm na sequência.

Apagão de dados continua

Desde o último dia 10, os dados relativos à doença se encontram comprometidos, por conta do apagão que atingiu o Ministério da Saúde e ainda não foi completamente resolvido, de acordo com informações fornecidas por diversos estados.

Causado por ataques hackers a sites e plataformas do Ministério da Saúde, o apagão tem gerado falhas na divulgação dos dados relacionados à doença. Sem informações precisas, a análise do cenário de covid-19 no Brasil se torna mais difícil.

Na última sexta (31), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que sua expectativa é que o sistema volte ao normal na primeira quinzena de janeiro.

Rio: Testes positivos de covid quase triplicam e acendem alerta após festas

A cidade do Rio de Janeiro apresentou um aumento expressivo nos testes positivos para covid-19 nas últimas semanas de 2021. Na semana anterior ao Natal, a capital registrou 132 testes positivos de covid —o número quase triplicou nos últimos sete dias do ano, saltando para 386 exames positivos (maioria de testes rápidos).

Esses resultados representam 6% do total 6.430 testes feitos no município entre 24 e 31 de dezembro —o percentual de positivos cresceu ao longo do mês passado, segundo mostra o Painel Covid-19, da prefeitura. O aumento acende um alerta em meio à chegada da variante ômicron ao país e do apagão de dados oficiais sobre covid-19 verificado nas últimas semanas.

Os números também refletem um aumento da busca por diagnóstico. Na semana entre o Natal e o Réveillon, festas particulares tiveram de ser canceladas ou adaptadas após testes positivos. O aumento não se reflete em casos graves — a capital tem 25 pessoas internadas atualmente com covid-19.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.