Covid: Brasil registra média de 96 mortes e apagão de dados continua
O Brasil registrou média de 96 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. O dado é do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
Ao todo, 178 mortes causadas pela doença foram registradas nesta terça-feira (04). Desde o começo da pandemia, 619.426 brasileiros morreram de covid-19 e e mais de 22,2 milhões de pessoas receberam diagnóstico da doença.
Amapá, Alagoas, Amazonas, Paraíba e Roraima não registraram mortes por covid.
A média de mortes por dia é calculada a partir dos últimos sete dias. Essa é a melhor forma de analisar a evolução da pandemia, já que os registros de mortes costumam apresentar quedas artificiais em fins de semana e períodos de feriado.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal
A comparação é feita em relação à situação de duas semanas antes. Considera-se queda quando a redução é igual ou maior a 15%; alta quando o aumento é igual ou maior que 15%.
No entanto, devido ao apagão de dados de covid, a variação não necessariamente espelha o que vem ocorrendo em cada estado.
Região Sudeste
- Espírito Santo: queda (-54%)
- Minas Gerais: queda (-40%)
- Rio de Janeiro: alta (77%)
- São Paulo: queda (-43%)
Região Norte
- Acre: estabilidade (0%)
- Amazonas: alta (20%)
- Amapá: alta (100%)
- Pará: queda (-26%)
- Rondônia: estabilidade (-14%)
- Roraima: queda (-100%)
- Tocantins: estabilidade (0%)
Região Nordeste
- Alagoas: queda (-100%)
- Bahia: alta (60%)
- Ceará: alta (105%)
- Maranhão: queda (-38%)
- Paraíba: queda (-27%)
- Pernambuco: alta (148%)
- Piauí: queda (-62%)
- Rio Grande do Norte: queda (-74%)
- Sergipe: alta (50%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-58%)
- Goiás: estabilidade (0%)
- Mato Grosso: alta (58%)
- Mato Grosso do Sul: estabilidade (0%)
Região Sul
- Paraná: estabilidade (-10%)
- Rio Grande do Sul: queda (-53%)
- Santa Catarina: queda (-38%)
Apagão continua
Os dados relativos a covid-19 se encontram comprometidos desde o último dia 10. A situação se deve a ataques hackers a sites e plataformas do Ministério da Saúde e que geraram problemas ainda não inteiramente sanados, de acordo com informações fornecidas por diversos estados.
O apagão tem gerado falhas na divulgação dos dados relacionados à doença. Sem informações precisas, a análise do cenário de covid-19 no Brasil se torna mais difícil.
Na última sexta (31), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que sua expectativa é que o sistema volte ao normal na primeira quinzena de janeiro.
EUA registram novo recorde de casos registrados
Os Estados Unidos registraram ontem 978.856 novos casos de covid-19. O número é o maior já verificado em 24 horas no país. O recorde anterior era de 505.109 novas infecções e havia sido registrado há apenas uma semana atrás.
Na última semana, o país contabilizou uma média diária de 486 mil novos casos. A taxa dobrou em sete dias e supera em muito a de qualquer outro país. Ainda assim, a média diária de mortes se mantém em cerca de 1300 estável desde dezembro.
Especialistas atribuem os números à variante Ômicron. Mais facilmente transmitida do que as outras formas do coronavírus, a cepa foi responsável por 95,4% dos casos identificados nos EUA no último dia 1º.
Maioria em consulta rejeita prescrição para vacinar criança, diz secretária
A secretária extraordinária de enfrentamento à covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite de Melo, afirmou hoje que a maioria dos participantes da consulta pública sobre a vacinação contra a covid-19 em crianças rejeitou a obrigatoriedade de se apresentar uma prescrição médica no ato da imunização dessa parcela da população.
Segundo Rosana, em audiência pública sobre a vacinação contra o novo coronavírus em crianças de 5 a 11 anos, quase 100 mil pessoas participaram com respostas ao questionário, que recebeu críticas de especialistas e líderes de sociedades médicas e científicas. A consulta foi encerrada no domingo (2).
"Tivemos, senhores, 99.309 pessoas que participaram nesse curto intervalo de tempo, cujo documento esteve para consulta pública. Sendo que a maioria se mostrou concordante com a não compulsoriedade da vacinação e a priorização das crianças com comorbidade. A maioria foi contrária à obrigatoriedade de prescrição médica no ato de vacinação", declarou.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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