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Casos de covid-19 pela ômicron começam a cair no Reino Unido

Variante ômicron é mais transmissível e se tornou predominante em novas contaminações - iStock
Variante ômicron é mais transmissível e se tornou predominante em novas contaminações Imagem: iStock

Do UOL, em São Paulo

11/01/2022 09h26Atualizada em 11/01/2022 18h00

O número de casos de confirmados de covid-19 pela variante ômicron do novo coronavírus começou a cair no Reino Unido. A diminuição nas contaminações foi vista como uma boa notícia pelo governo britânico, que vê sinais de que a pior fase de contágios já passou.

A queda, que já vem sendo registrada na Inglaterra, permitiu às autoridades confirmarem que Londres talvez não seja mais o epicentro da covid-19 e que a cidade também não está mais no pico de contaminações.

Apesar da diminuição em comparação com janeiro de 2021 na Inglaterra, a equipe de saúde pública de Londres sabe que o número de contaminações ainda é alto e evita fazer previsão de que tendência os casos confirmados devem seguir nas próximas semanas. Hoje, 80% dos ingleses estão com o esquema completo de vacinação contra a covid-19.

Segundo o NHS, órgão britânico equivalente ao SUS, o país vai enfrentar uma pressão maior no sistema de saúde nas próximas duas, três ou mais semanas. Para suprir essa demanda, o governo fechou contratos com hospitais privados para receberem pacientes do sistema público por três meses. A alta procura por atendimento fez até 20% dos hospitais cancelarem procedimentos de rotina e veem as situações de emergências aumentando.

Os últimos dados do Reino Unido mostram que mais de 35 mil profissionais da saúde faltaram uma semana de trabalho porque estavam com Covid, deixando hospitais ainda mais sobrecarregados a ponto de o Exército mandar médicos e enfermeiros para ajudar.

Mesmo com os casos confirmados em alta, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, avalia que o país pode enfrentar a nova onda sem novas restrições. O premiê considera, inclusive, diminuir o período de isolamento de infectados de sete para cinco dias, mas defende que a medida depende da opinião do conselho científico.