Covid: 144,7 milhões de brasileiros completam vacinação, 67,8% da população
Hoje, o Brasil chegou à marca de 144,7 milhões de habitantes que já completaram a vacinação contra a covid-19. No total, 144.763.135 brasileiros tomaram as duas doses ou a dose única de imunizante contra a doença, o equivalente a 67,86% da população nacional. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.
Alguns estados ainda enfrentam problemas para registrar os dados referentes à vacinação no sistema do governo federal, que afirmou já ter restabelecido a integração entre os sistemas locais de saúde e a rede nacional de dados. A instabilidade ocorre desde 10 de dezembro, quando houve uma invasão hacker ao site do Ministério da Saúde, ao aplicativo e à página do ConecteSUS (plataforma que mostra comprovantes de vacinação contra a covid-19).
Nas últimas 24 horas, 139.932 pessoas concluíram o esquema vacinal contra a covid-19, com a aplicação de 134.265 segundas doses e de 5.667 únicas. Neste mesmo intervalo de tempo, 3.366 brasileiros receberam a primeira e 621.057 a de reforço. Ao todo, 764.355 doses foram ministradas entre ontem e hoje em todo o território nacional.
Ao todo, 161.727.955 habitantes tomaram a primeira dose, o que representa 75,82% da população do país. O total de aplicações da dose de reforço chegou a 30.676.931.
Entre as unidades da federação, o estado de São Paulo apresenta a maior porcentagem da população com vacinação completa: 79,02% de seus habitantes. A seguir, estão Piauí (75,24%), Minas Gerais (72,77%), Mato Grosso do Sul (72,6%) e Ceará (71,08%).
O Piauí se mantém na liderança quanto à aplicação da primeira dose, em termos percentuais: 83,23% da população local. São Paulo (82,25%), Santa Catarina (78,76%), Paraná (77,85%) e Minas Gerais (77,73%) vêm na sequência.
Brasil liderará vacinação infantil, diz Queiroga; Bolsonaro é contra
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta manhã que o Brasil irá liderar a vacinação infantil contra covid-19 no mundo assim que os imunizantes chegarem ao país.
"Com a capacidade do nosso sistema de saúde, vamos liderar o ranking de vacinação [infantil] como estamos liderando o ranking de maneira geral", disse a jornalistas.
Em dezembro, o ministro desencorajou a vacinação desse público, dizendo que o patamar de mortes na faixa etária dos 5 aos 11 anos não implicava em decisões emergenciais. A pasta também propôs, inicialmente, a exigência de prescrição médica para crianças receberem a imunização, mas recuou posteriormente.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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