Estudo da prefeitura de SP defende fim da obrigação de máscaras ao ar livre

Um estudo da prefeitura de São Paulo defende o fim da obrigatoriedade de uso de máscaras em ambientes abertos, como ruas e parques. Por outro lado, defende a manutenção do item de proteção individual em locais fechados, como no transporte público.

As considerações da Vigilância Sanitária também ressaltam a importância da manutenção de outras medidas não farmacológicas, como a etiqueta respiratória, higiene das mãos, e evitar aglomerações. Também destaca a necessidade de avançar e intensificar na vacinação, principalmente na dose de reforço para a população adulta.

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A decisão tem como base a queda do número de pessoas infectadas pela covid-19 nas últimas semanas, bem como as menores taxas de ocupação de UTIs e enfermarias destinadas ao tratamento da doença.

O governo do estado de São Paulo, também está avaliando a liberação da proteção individual ao ar livre. Na última quinta-feira (3) o governador João Doria (PSDB) disse que a avaliação é feita pelo comitê científico e que a decisão deve ser informada nesta quarta-feira (9).

Capitais retiram obrigatoriedade de máscaras em ambientes abertos

Em Macapá e Belo Horizonte, as máscaras deixaram de ser obrigatórias quando em ambientes abertos. No Rio de Janeiro, a prefeitura foi mais longe e liberou o uso também em lugares fechados.

Na capital do Amapá, a decisão passou a valer hoje e combina outras flexibilizações, como liberação de capacidade total em eventos, e permissão para que estabelecimentos comerciais funcionem até mais tarde. Por lá, a medida vale até 21 de março e, segundo a prefeitura, segue "o cenário estável de casos de covid-19 e o avanço da vacinação na capital".

Em BH, a medida passou a valer na última sexta-feira (4). A prefeitura argumenta que há evidências científicas que demonstram que há menor probabilidade de transmissão em espaços abertos.

Já no Rio, a prefeitura acabou hoje com a obrigatoriedade de máscaras, inclusive em lugares fechados. A obrigatoriedade do item de proteção ao ar livre já havia sido encerrada em outubro passado. Com isso, estabelecimentos públicos e privados deixam de ser obrigados a exigir o uso de máscaras em suas instalações.