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Queiroga diz que aumento de casos de covid está relacionado com a estação

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga - Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga Imagem: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Do UOL, em São Paulo

06/06/2022 16h44Atualizada em 06/06/2022 18h17

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse hoje que a alta de novos casos conhecidos da covid-19 é reflexo da atual estação outono-inverno, mas o aumento de diagnósticos não pressionou o sistema de saúde brasileiro. A declaração do ministro foi concedida à imprensa após ele receber a 4ª dose da vacina contra a covid-19 em Brasília.

"Houve um aumento de casos, primeiro porque a gente vive a época do outono-inverno, é uma sazonalidade, não só aumentam os casos de covid, mas também pode aumentar das outras viroses respiratórias, influenza, adenovírus, e nisso de alguma maneira causou pressão sobre o sistema de saúde", argumentou Queiroga, segundo a CNN Brasil.

Foram registrados ontem 4.591 novos casos conhecidos da doença no Brasil, chegando a um total de 31.153.765 testes positivos de covid-19. O país já totaliza 667.056 vidas perdidas para a doença desde o início da pandemia, em março de 2020.

Apesar da tendência de aceleração dos casos, Queiroga ressaltou que o alerta de emergência em saúde pública não está mais vigente no Brasil. No dia 17 de abril, o ministro anunciou o fim da situação de emergência sanitária nacional devido à pandemia da covid-19.

Na última semana epidemiológica houve queda de 12% no número de óbitos. O vírus continua, sofre mutações, a doença não acabou, mas a emergência de saúde pública não tem mais. Marcelo Queiroga, ministro da Saúde

Máscaras

Queiroga ainda comentou sobre a indicação de algumas capitais de recomendar a volta da obrigatoriedade no uso de máscaras e voltou a dizer que é contra exigência do item.

"Com relação ao uso de máscaras, desde o início nós fomos contra a obrigatoriedade, mas se as pessoas querem usar a máscara, pode usar. Se tivesse a eficiência que desejamos ela teria que ser utilizada de forma correta", disse.

O chefe da pasta também ponderou a necessidade de usar o item de proteção de forma correta para ser eficaz contra o vírus.

"(...) O tipo de máscara, por exemplo, a máscara N95 [ou PFF2], essa é a máscara que protege mais, e ela precisa ser utilizada de maneira correta. Mas às vezes as pessoas usam a máscara de tecido, no outro dia com a mesma máscara, também as máscaras cirúrgicas, tem que trocar a cada 3 horas para ser eficiente [?] Então aqueles que se sentem confortáveis e querem usar a máscara, que usem."