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Covid: Brasil registra 271 novas mortes em 24 h, média móvel fica em 214

Brasil passa de 679 mil mortes causadas pela covid-19 desde o início da pandemia  - Eduardo Anizelli/Folhapress
Brasil passa de 679 mil mortes causadas pela covid-19 desde o início da pandemia Imagem: Eduardo Anizelli/Folhapress
Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

02/08/2022 18h25Atualizada em 02/08/2022 21h02

O Brasil registrou 271 mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. A média móvel, em tendência de estabilidade há 16 dias, ficou em 214 hoje. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

O índice variou -13% em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, indica alta; abaixo de -15%, significa queda, e entre 15% e -15%, sinaliza estabilidade.

A média móvel é calculada a partir da média de mortes — ou de casos —, dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia.

Apenas o Sudeste registra estabilidade na média móvel de mortes, de -10%. Já outras três regiões estão em queda: Centro-Oeste (-35%), Nordeste (-17%) e Sul (-16%). Por outro lado, o Norte tem alta, de 39%.

Em relação às unidades da federação, 7 apresentam alta, 6 estão estáveis e 13 em queda.

O Acre, o Espírito Santo, Goiás e Roraima não registraram óbitos nesta terça-feira (2). Já o Piauí enfrenta instabilidade no sistema e não divulgou os dados de hoje. O país acumula, desde o início da pandemia, 679.063 mortes em decorrência da doença causada pelo coronavírus.

Além disso, nas últimas 24 horas o país teve 33.485 novos casos conhecidos de covid-19. Ao todo são 33.890.290 testes positivos notificados desde março de 2020 no Brasil.

A média móvel ficou em 32.788 e está há 12 dias em tendência de queda. Hoje, o indicador teve variação de -39% em comparação a 14 dias atrás.

Três regiões acompanham o cenário nacional de queda na média móvel de casos: Nordeste (-69%), Sudeste (-59%) e Sul (-16%). Já o Norte tem estabilidade, de 9%, enquanto o Centro-Oeste registra alta, de 18%.

Entre as unidades da federação, uma está em alta, 3 apresentam estabilidade e 22 registram queda.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-30%)
  • Minas Gerais: estabilidade (7%)
  • Rio de Janeiro: alta (19%)
  • São Paulo: queda (-24%)

Região Norte

  • Acre: alta (300%)
  • Amazonas: alta (27%)
  • Amapá: alta (300%)
  • Pará: alta (60%)
  • Rondônia: alta (50%)
  • Roraima: queda (-100%)
  • Tocantins: queda (-43%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-35%)
  • Bahia: estabilidade (-33%)
  • Ceará: estabilidade (10%)
  • Maranhão: estabilidade (-8%)
  • Paraíba: queda (-54%)
  • Pernambuco: queda (-18%)
  • Piauí: não atualizou os dados hoje
  • Rio Grande do Norte: alta (119%)
  • Sergipe: queda (-68%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-67%)
  • Goiás: queda (-25%)
  • Mato Grosso: queda (-51%)
  • Mato Grosso do Sul: estabilidade (-6%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-26%)
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (-2%)
  • Santa Catarina: estabilidade (-9%)

Dados do governo

Em boletim divulgado hoje (2), o Ministério da Saúde informou que o Brasil notificou 295 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a doença causou 679.010 óbitos em todo o território nacional.

Pelos dados do ministério, houve 34.464 diagnósticos positivos para a covid-19 entre ontem e hoje no Brasil. O total de infectados desde março de 2020 subiu para 33.890.428.

De acordo com o governo federal, houve 32.511.634 casos recuperados da doença até agora, com outros 699.784 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.