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Covid: Média de mortes registra queda e chega ao menor patamar em 57 dias

Mais de 682 mil brasileiros morreram em decorrência da covid-19  - Michel Dantas - 25.fev.21/AFP)
Mais de 682 mil brasileiros morreram em decorrência da covid-19 Imagem: Michel Dantas - 25.fev.21/AFP)
Mariana Durães, Caê Vasconcelos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em São Paulo

19/08/2022 18h11

A média móvel de mortes causadas pela covid-19 no Brasil voltou a registrar queda, e chegou ao menor patamar em 57 dias. Hoje, o índice marcou 163, e em 23 de junho foi 152. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

O indicador variou -23% em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, indica alta; abaixo de -15%, significa queda, e entre 15% e -15%, sinaliza estabilidade.

A média móvel é calculada a partir da média de mortes —ou de casos— dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.

Quatro regiões acompanham o cenário nacional de queda na média móvel de mortes: Nordeste (-26%), Norte (-25%), Sudeste (-30%) e Sul (-34%). Apenas o Centro-Oeste registra alta de 92%.

Em relação às unidades da federação, três apresentam aceleração da média móvel, cinco estão estáveis e outras 18 em queda.

Nas últimas 24 horas foram 181 novos óbitos. O Acre, o Amapá, o Distrito Federal, o Mato Grosso do Sul, Roraima, Sergipe e Tocantins não registraram mortes nesta sexta-feira (19). Já Santa Catarina não atualizou os dados. Ao todo, o Brasil teve 682.457 vidas perdidas para a doença.

Hoje ainda foram registrados 19.481 novos casos conhecidos de covid-19. Desde março de 2020 são 34.261.939 testes positivos comunicados.

Já a média móvel ficou em 16.379, chegando ao 29º dia em tendência de queda. O índice variou -39% em comparação com 14 dias atrás.

As cinco regiões do país apresentam queda na média móvel de casos: Centro-Oeste (-49%), Nordeste (-51%), Norte (-55%), Sudeste (-45%) e Sul (-52%).

Na análise pormenorizada, dois estados registram estabilidade, um estado tem aceleração, enquanto o Distrito Federal e 22 estados apresentam queda.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-21%)
  • Minas Gerais: queda (-35%)
  • Rio de Janeiro: queda (-48%)
  • São Paulo: queda (-20%)

Região Norte

  • Acre: queda (-33%)
  • Amazonas: alta (31%)
  • Amapá: queda (-50%)
  • Pará: estabilidade (-4%)
  • Rondônia: queda (-70%)
  • Roraima: queda (-33%)
  • Tocantins: queda (-40%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-45%)
  • Bahia: queda (-32%)
  • Ceará: estabilidade (-10%)
  • Maranhão: estabilidade (0%)
  • Paraíba: queda (-50%)
  • Pernambuco: estabilidade (3%)
  • Piauí: queda (-50%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-19%)
  • Sergipe: queda (-17%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-100%)
  • Goiás: alta (186%)
  • Mato Grosso: queda (-27%)
  • Mato Grosso do Sul: alta (41%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-44%)
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (-11%)
  • Santa Catarina: não atualizou os dados hoje

Dados do governo

O Ministério da Saúde informou hoje (19) que o Brasil reportou 142 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Até aqui, a doença já provocou 682.358 óbitos em todo o território nacional.

Pelos números da pasta, houve 18.863 diagnósticos positivos para a covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, o que fez subir para 34.264.237 o número de infectados desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 33.175.714 casos recuperados da doença até o momento, com outros 406.165 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.