Topo

Esse conteúdo é antigo

Covid: Média móvel de casos fica em 7.011 e é a menor em quase nove meses

Desde o início da pandemia foram 34.651.748 testes positivos notificados no Brasil - iStock
Desde o início da pandemia foram 34.651.748 testes positivos notificados no Brasil Imagem: iStock
Mariana Durães, Ricardo Espina e Hygino Vasconcellos

Do UOL e Colaboração para o UOL, em São Paulo e em Balneário Camboriú (SC)

21/09/2022 18h43Atualizada em 21/09/2022 21h33

A média móvel de casos conhecidos de covid-19 no Brasil ficou em 7.011 nesta quarta-feira (21). Com isso, chegou ao menor patamar em quase nove meses —quando, em 29 de dezembro de 2021, ficou em 6.022. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

O índice, que estava havia duas semanas em queda, voltou a ficar em tendência de estabilidade e variou -15% em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15% indica alta; abaixo de -15% significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.

A média móvel é calculada a partir da média de casos dos últimos sete dias. O indicador é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.

Duas regiões do país acompanham o cenário nacional de estabilidade na média móvel de casos: Centro-Oeste (4%) e Nordeste (-13%). Já outras duas têm queda: Sudeste (-38%) e Sul (-16%). Já o Norte, registra estabilidade (17%).

Em relação às unidades da federação, quatro estão em aceleração, sete estão estáveis e outras 15 em queda.

Nas últimas 24 horas, foram registrados 7.335 novos casos conhecidos da doença no país. Com isso, o Brasil acumula 34.651.748 testes positivos notificados desde o início da pandemia.

Além disso, hoje foram registradas 87 novas mortes em decorrência da covid-19. Acre, Alagoas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins não registraram óbitos nesta quarta-feira (21). Desde março de 2020, foram 685.656 vidas perdidas no Brasil.

A média móvel de mortes ficou em 68 e segue em tendência de queda pelo 18º dia. O indicador teve variação de -18% em comparação com 14 dias atrás.

Três regiões do país registram queda na média móvel de mortes: Centro-Oeste (-31%), Nordeste (-44%) e Norte (-61%). Já outras duas têm estabilidade: Sudeste (0%) e Sul (9%).

Em relação às unidades da federação, três estão em alta, nove estão estáveis e outras 14 em queda.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: não atualizou os dados hoje
  • Minas Gerais: estabilidade (-6%)
  • Rio de Janeiro: queda (-28%)
  • São Paulo: alta (31%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: queda (-33%)
  • Amapá: alta (300%)
  • Pará: queda (-81%)
  • Rondônia: estabilidade (0%)
  • Roraima: queda (-100%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-100%)
  • Bahia: queda (-44%)
  • Ceará: queda (-62%)
  • Maranhão: alta (300%)
  • Paraíba: estabilidade (0%)
  • Pernambuco: queda (-30%)
  • Piauí: queda (-17%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-67%)
  • Sergipe: queda (-67%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estabilidade (0%)
  • Goiás: queda (-46%)
  • Mato Grosso: estabilidade (0%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-40%)

Região Sul

  • Paraná: estabilidade (0%)
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (-2%)
  • Santa Catarina: queda (-39%)

Dados do governo

O Ministério da Saúde divulgou hoje (21) que o Brasil registrou 86 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença causou 685.604 óbitos em todo o país.

Pelos números do ministério, houve 7.179 diagnósticos positivos para a covid-19 entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 34.607.947 desde março de 2020.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.