Covid: Brasil registra 48 novas mortes em 24 horas; média móvel fica em 46
O Brasil registrou 48 novas mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas. A média móvel ficou em 46 e segue em tendência de queda. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
Hoje, o indicador variou -32% em relação a 14 dias atrás. Se o número fica acima de 15% indica alta; abaixo de -15% significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.
A média móvel é calculada a partir da média de ocorrências dos últimos sete dias. O indicador é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.
Três regiões do país registram queda na média móvel de mortes: Centro-Oeste (-41%), Norte (-28%), e Sudeste (-45%). Já outras duas têm estabilidade: Nordeste (3%) e Sul (9%).
Em relação às unidades da federação, três estão em alta, seis encontram-se estáveis e outras 15 estão em queda.
Acre, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins não registraram óbitos nesta quarta-feira (28). O país se aproxima de 686 mil mortes causadas pela doença —desde o início da pandemia, foram 685.978 vidas perdidas.
Já o Piauí não divulgou novas informações. A Sesapi (Secretaria de Estado da Saúde) informou que o número de casos e mortes no estado serão repassados agora apenas semanalmente, às terças-feiras, com publicação no site. Os dados de vacinação, porém, continuam a ser divulgados diariamente.
Além disso, nas últimas 24 horas, o Brasil teve 8.800 novos casos conhecidos de covid-19. Ao todo, são 34.696.863 testes positivos notificados desde março de 2020.
A média móvel de casos ficou em 6.446 e segue em tendência de queda. O índice variou -26% em comparação a 14 dias atrás.
Três regiões do país acompanham o cenário nacional de queda na média móvel de casos: Nordeste (-18%), Norte (-21%) e Sul (-41%). Já outras duas têm estabilidade: Centro-Oeste (0%) e Sudeste (-7%).
Em relação às unidades da federação, quatro estão estáveis e outras 18 em queda. Nenhuma registra aceleração.
Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal
Região Sudeste
- Espírito Santo: queda (-100%)
- Minas Gerais: queda (-53%)
- Rio de Janeiro: não atualizou os dados hoje
- São Paulo: queda (-40%)
Região Norte
- Acre: queda (-100%)
- Amazonas: queda (-55%)
- Amapá: estabilidade (0%)
- Pará: alta (73%)
- Rondônia: não atualizou os dados hoje
- Roraima: estabilidade (0%)
- Tocantins: queda (-100%)
Região Nordeste
- Alagoas: queda (-67%)
- Bahia: queda (-69%)
- Ceará: alta (53%)
- Maranhão: queda (-100%)
- Paraíba: queda (-100%)
- Pernambuco: alta (63%)
- Piauí: não atualizou os dados hoje
- Rio Grande do Norte: queda (-75%)
- Sergipe: estabilidade (0%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: estabilidade (0%)
- Goiás: queda (-60%)
- Mato Grosso: queda (-43%)
- Mato Grosso do Sul: queda (-40%)
Região Sul
- Paraná: estabilidade (-10%)
- Rio Grande do Sul: queda (-42%)
- Santa Catarina: estabilidade (0%)
Dados do governo
O Ministério da Saúde divulgou hoje que o Brasil contabilizou 46 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas no Brasil. Desde o início da pandemia, a doença provocou 685.927 óbitos em todo o país.
Pelos números do ministério, houve 7.613 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando para 34.654.190 o total de infectados desde março de 2020.
Segundo o governo federal, houve 33.838.636 casos recuperados da doença até aqui, com outros 129.627 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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