Covid: Média de mortes fica em 43 e atinge patamar de abril de 2020
A média móvel de mortes em decorrência da covid-19 no Brasil ficou em 43 hoje, chegando ao menor patamar desde abril de 2020, quando no dia 3 daquele mês ficou em 39. As informações são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
Hoje o índice variou -38% em relação a 14 dias atrás. Se o número fica acima de 15% indica alta; abaixo de -15% significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.
A média móvel é calculada a partir da média de ocorrências dos últimos sete dias. O indicador é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.
Duas regiões do país registram queda na média móvel de mortes: Centro-Oeste (-29%) e Sudeste (-66%). Já outras duas têm estabilidade: Norte (0%) e Sul (9%). Já o Nordeste tem alta, de 29%.
Em relação às unidades da federação, três estão em alta, cinco encontram-se estáveis e outras 16 estão em queda.
Nas últimas 24 horas foram 49 óbitos no país. Desde o início da pandemia foram 686.027 mortes causadas pela doença.
Acre, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, São Paulo, Sergipe e Tocantins não registraram óbitos nesta quinta-feira (29). Roraima não divulgou os dados hoje devido a problemas técnicos.
Já o Piauí não divulgou novas informações. A Sesapi (Secretaria de Estado da Saúde) informou que o número de casos e mortes no estado serão repassados agora apenas semanalmente, às terças-feiras, com publicação no site. Os dados de vacinação, porém, continuam a ser divulgados diariamente.
Além disso, o Brasil teve 9.894 novos casos conhecidos de covid-19 hoje. Ao todo, são 34.706.757 testes positivos notificados desde março de 2020.
A média móvel de casos ficou em 6.747, e chegou ao 3º dia consecutivo em tendência de queda. O indicador variou -18% em comparação a 14 dias atrás.
Apenas o Sul tem queda na média móvel de casos, com variação de -28%. Já duas regiões têm estabilidade - Nordeste (-1%) e Norte (5%) - enquanto outras duas registram alta: Centro-Oeste (30%,) e Sudeste (20%).
Em relação às unidades da federação, três estão em aceleração, quatro registram estabilidade e outras 17 em queda.
Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal
Região Sudeste
- Espírito Santo: queda (-100%)
- Minas Gerais: queda (-67%)
- Rio de Janeiro: queda (-46%)
- São Paulo: queda (-73%)
Região Norte
- Acre: queda (-100%)
- Amazonas: queda (-50%)
- Amapá: estabilidade (0%)
- Pará: alta (83%)
- Rondônia: queda (-200%)
- Roraima: estabilidade (0%)
- Tocantins: queda (-100%)
Região Nordeste
- Alagoas: estabilidade (0%)
- Bahia: queda (-73%)
- Ceará: alta (157%)
- Maranhão: queda (-100%)
- Paraíba: queda (-100%)
- Pernambuco: alta (56%)
- Piauí: não atualizou os dados hoje
- Rio Grande do Norte: alta (250%)
- Sergipe: alta (100%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: estabilidade (0%)
- Goiás: alta (333%)
- Mato Grosso: queda (-50%)
- Mato Grosso do Sul: queda (-40%)
Região Sul
- Paraná: estabilidade (0%)
- Rio Grande do Sul: queda (-17%)
- Santa Catarina: estabilidade (0%)
Dados do governo
O Brasil registrou 51 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, como mostra o boletim divulgado hoje (29) pelo Ministério da Saúde. Desde o começo da pandemia, a doença causou 685.978 óbitos em todo o país.
Pelos dados da pasta, houve 9.541 diagnósticos positivos para a covid-19 no Brasil entre ontem e hoje. O total de infectados desde março de 2020 chegou a 34.663.731.
De acordo com o governo federal, houve 33.847.842 casos recuperados no Brasil até o momento, com outros 129.911 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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