Covid: Brasil registra 70 mortes em 24 horas; média móvel fica em 40
O Brasil registrou 70 novas mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas. A média móvel ficou em 40, chegando ao quarto dia em tendência de queda. As informações são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
Hoje o índice variou -44% em relação a 14 dias atrás. Se o número fica acima de 15% indica alta; abaixo de -15% significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.
A média móvel é calculada a partir da média de ocorrências dos últimos sete dias. O indicador é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.
Duas regiões do país registram queda na média móvel de mortes: Norte (-19%) e Sudeste (-80%). Outras duas têm estabilidade: Centro-Oeste (0%) e Sul (9%). Já o Nordeste apresenta alta, de 39%.
Em relação às unidades da federação, sete estão em alta, quatro encontram-se estáveis e outras 13 estão em queda.
Acre, Alagoas, Amapá, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rondônia, Roraima e Tocantins não registraram mortes nesta sexta-feira (30). Desde o início da pandemia foram 686.097 mortes causadas pela doença.
A Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo informou hoje que, desde o início da semana, não consegue extrair os dados de casos e óbitos por covid-19 "por conta de uma falha e instabilidade nos sistemas oficiais do Ministério da Saúde". A pasta disse que já notificou o Governo Federal, mas, até o momento, não teve nenhum retorno.
Já o Piauí não divulgou novas informações. A Sesapi (Secretaria de Estado da Saúde) informou que o número de casos e mortes no estado serão repassados agora apenas semanalmente, às terças-feiras, com publicação no site. Os dados de vacinação, porém, continuam a ser divulgados diariamente.
Nas últimas 24 horas o Brasil teve ainda 8.392 novos casos conhecidos de covid-19. Ao todo, são 34.715.149 testes positivos notificados desde março de 2020.
A média móvel de casos ficou em 6.966, e voltou à tendência de estabilidade. O indicador variou -11% em comparação a 14 dias atrás.
Duas regiões apresentam estabilidade - Norte (-6%) e Sudeste (10%) - enquanto outras duas registram queda: Nordeste (-22%) e Sul (-30%). Por outro lado, o Centro-Oeste tem alta, de 18%.
Em relação às unidades da federação, seis estão em aceleração, seis registram estabilidade e outras 13 em queda.
Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal
Região Sudeste
- Espírito Santo: queda (-71%)
- Minas Gerais: queda (-79%)
- Rio de Janeiro: queda (-49%)
- São Paulo: não atualizou os dados hoje
Região Norte
- Acre: queda (-100%)
- Amazonas: queda (-22%)
- Amapá: não atualizou os dados hoje
- Pará: alta (36%)
- Rondônia: estabilidade (0%)
- Roraima: estabilidade (0%)
- Tocantins: queda (-100%)
Região Nordeste
- Alagoas: estabilidade (0%)
- Bahia: queda (-42%)
- Ceará: alta (100%)
- Maranhão: queda (-100%)
- Paraíba: queda (-100%)
- Pernambuco: alta (33%)
- Piauí: não atualizou os dados hoje
- Rio Grande do Norte: alta (250%)
- Sergipe: alta (100%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: estabilidade (0%)
- Goiás: alta (18%)
- Mato Grosso: queda (-40%)
- Mato Grosso do Sul: queda (-40%)
Região Sul
- Paraná: queda (-37%)
- Rio Grande do Sul: queda (-19%)
- Santa Catarina: alta (450%)
Dados do governo
Nas últimas 24 horas, o Brasil contabilizou 58 novas mortes causadas pela covid-19, como indica o boletim divulgado hoje (30) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, a doença provocou 686.036 óbitos em todo o território nacional.
Pelos números do ministério, houve 8.793 casso confirmados de covid-19 entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 34.672.524 desde março de 2020.
Segundo o governo federal, houve 33.853.693 casos recuperados da doença no Brasil até aqui, com outros 132.795 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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