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Covid-19: Em estabilidade há 4 dias, média móvel de mortes fica em 60

Mais de 687 mil brasileiros morreram em decorrência da covid-19 - Allan Carvalho/AGIF/Estadão Conteúdo
Mais de 687 mil brasileiros morreram em decorrência da covid-19 Imagem: Allan Carvalho/AGIF/Estadão Conteúdo
Beatriz Gomes, Ricardo Espina e Hygino Vasconcellos

Colaboração para o UOL, em São Paulo e em Balneário Camboriú (SC)

25/10/2022 18h10Atualizada em 25/10/2022 20h50

O Brasil registrou 84 novas mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas. A média móvel de mortes ficou em 60, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

A média móvel é calculada a partir da quantidade de ocorrências dos últimos sete dias. O indicador é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.

Pelo quarto dia consecutivo, a média móvel de mortes apresenta estabilidade, com variação de -3% em relação há 14 dias.

Apenas o Sul acompanha a tendência nacional de estabilidade, com variação de 9% em relação há 14 dias. Já outras duas regiões registram queda na média móvel de mortes —Norte (-39%) e Sudeste (-29%)— enquanto outras duas apresentam alta: Centro-Oeste (64%) e Nordeste (100%).

Em relação às unidades da federação, cinco têm estabilidade, 10 registram queda e oito, aceleração.

Alagoas, Amapá, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Rondônia, Roraima não registraram mortes nesta terça-feira (25). Rio Grande do Norte e Tocantins não divulgaram esse dado hoje.

As Secretarias de Saúde do Acre e Ceará atualizarão os dados da doença apenas uma vez por semana (às sextas-feiras).

Desde o início da pandemia, foram 687.797 mortes causadas pela doença.

Nas últimas 24 horas, o Brasil teve ainda 6.479 novos casos conhecidos de covid-19. Ao todo, são 34.841.294 testes positivos notificados desde março de 2020. Sergipe não registraram casos e mortes.

A média móvel de casos ficou em 5.175 e registra estabilidade há quatro dias, com variação de 5% em relação há 14 dias.

Todas as regiões do país apresentam estabilidade na média móvel de casos: Centro-Oeste (13%), Nordeste (9%), Norte (15%), Sudeste (7%) e Sul (10%).

Entre as unidades da federação, oito têm estabilidade, 10 registram aceleração e cinco apresentam queda.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-71%)
  • Minas Gerais: estabilidade (-7%)
  • Rio de Janeiro: alta (139%)
  • São Paulo: queda (-48%)

Região Norte

  • Acre: não atualizou os dados hoje
  • Amazonas: alta (17%)
  • Amapá: queda (-100%)
  • Pará: queda (-33%)
  • Rondônia: queda (-100%)
  • Roraima: queda (-100%)
  • Tocantins: não atualizou os dados hoje

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-100%)
  • Bahia: alta (100%)
  • Ceará: alta (118%)
  • Maranhão: estabilidade (0%)
  • Paraíba: estabilidade (0%)
  • Pernambuco: alta (88%)
  • Piauí: estabilidade (0%)
  • Rio Grande do Norte: não atualizou os dados hoje
  • Sergipe: não atualizou os dados hoje

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estabilidade (0%)
  • Goiás: alta (114%)
  • Mato Grosso: queda (-67%)
  • Mato Grosso do Sul: alta (100%)

Região Sul

  • Paraná: alta (300%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-48%)
  • Santa Catarina: queda (-333%)

Dados do governo

O Ministério da Saúde informou hoje (25) que o Brasil contabilizou 44 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença provocou 687.710 óbitos em todo o país.

Pelos dados da pasta, houve 6.015 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 34.799.324 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 34.027.561 casos recuperados da doença até aqui, com outros 84.053 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.