Covid: 171,5 milhões de brasileiros completam vacinação, 79,8% da população
O Brasil conta com mais de 171,5 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19, como mostra o boletim divulgado hoje (31) pelo consórcio de veículos de imprensa integrado pelo UOL. Ao todo, 171.519.838 pessoas se imunizaram com as duas doses ou com a dose única, o correspondente a 79,84% da população nacional. Os dados foram fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.
Desde as 20h de sexta-feira (28), quando o boletim de vacinação do consórcio de imprensa foi divulgado pela última vez, 97.710 brasileiros concluíram o esquema vacinal - destes, 96.638 tomaram a segunda dose e 1.072, a única. Ainda houve a aplicação de 82.870 primeiras e 175.274 de reforço, totalizando 355.854 doses ministradas neste período.
Já são 182.069.560 vacinados com a primeira dose, o equivalente a 84,75% da população do país. O total de imunizados com a terceira dose chegou a 105.070.501, e 34.856.777 tomaram a quarta.
Quanto à vacinação infantil, 14.449.821 crianças entre 3 e 11 anos receberam a dose inicial, o que representa 54,68% da população desta faixa etária; 9.987.870 finalizaram o ciclo vacinal (37,8%).
O estado de São Paulo apresenta a maior porcentagem de habitantes com vacinação completa: 88,49% da população local. A seguir, estão Piauí (88,26%), Ceará (85,83%), Paraná (83,11%) e Rio Grande do Sul (81,67%).
Em termos percentuais, o Piauí lidera em relação à aplicação da primeira dose: 94,53% de seus habitantes. Ceará (93,08%), São Paulo (91,16%), Pernambuco (87,19%) e Paraná (87,13%) vêm na sequência.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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