Topo

Esse conteúdo é antigo

Covid-19: Média móvel de mortes fica em 68 e completa 25 dias abaixo de 100

Mais de 688 mil brasileiros morreram em decorrência da covid-19 - Robson Rocha/Agência F8/Estadão Conteúdo
Mais de 688 mil brasileiros morreram em decorrência da covid-19 Imagem: Robson Rocha/Agência F8/Estadão Conteúdo
Isabella Cavalcante, Ricardo Espina e Hygino Vasconcellos

Do UOL e Colaboração para o UOL, em São Paulo e em Balneário Camboriú (SC)

01/11/2022 18h36

O Brasil registrou 65 novas mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas. A média móvel ficou em 68, chegando ao sétimo dia em tendência de alta, mas completando 25 dias abaixo de 100. As informações são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

Desde a chegada da doença no Brasil, foram 688.270 mortes pelo coronavírus. Hoje, a média móvel de mortes variou 18% em relação a 14 dias atrás. Se o número fica acima de 15% indica alta; abaixo de -15% significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.

A média móvel é calculada a partir da média de ocorrências dos últimos sete dias. O indicador é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.

Apenas o Nordeste acompanha tendência nacional de aceleração no indicador, com variação de 148%. Duas regiões têm queda no indicador - Centro-Oeste (-52%) e Norte (-24%) - enquanto outras duas regiões apresentam estabilidade: Sudeste (-8%) e Sul (9%)..

Em relação às unidades da federação, três têm alta, sete registram estabilidade e 13 apresentam queda.

Nas últimas 24 horas o Brasil teve ainda 8.271 novos casos conhecidos de covid-19. Ao todo, são 34.878.665 testes positivos notificados desde março de 2020.

A média móvel de casos ficou em 5.339. O indicador variou 5% em comparação a 14 dias atrás.

Apenas o Sudeste acompanha o cenário nacional de estabilidade, com variação de 9% em comparação há 14 dias. Três regiões do país registram queda no indicador: Centro-Oeste (-27%), Nordeste (-53%) e Norte (-20%). Por outro lado, o Sul tem alta de 38%..

Entre as unidades da federação, cinco registram estabilidade, 12 têm aceleração e seis apresentam queda.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (150%)
  • Minas Gerais: não atualizou os dados hoje
  • Rio de Janeiro: alta (355%)
  • São Paulo: queda (-27%)

Região Norte

  • Acre: não atualizou os dados hoje
  • Amazonas: queda (-44%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: queda (-29%)
  • Rondônia: estabilidade (0%)
  • Roraima: queda (-100%)
  • Tocantins:estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-100%)
  • Bahia: queda (-53%)
  • Ceará: alta (493%)
  • Maranhão: estabilidade (0%)
  • Paraíba: queda (-100%)
  • Pernambuco: queda (-37%)
  • Piauí: queda (-100%)
  • Rio Grande do Norte: não atualizou os dados hoje
  • Sergipe: não atualizou os dados hoje

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estabilidade (0%)
  • Goiás: queda (-86%)
  • Mato Grosso: estabilidade (0%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-33%)

Região Sul

  • Paraná: estabilidade (9%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-29%)
  • Santa Catarina: queda (-50%)

Dados do Ministério

O Ministério da Saúde divulgou hoje (1º) que o Brasil computou 62 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a doença causou 688.219 óbitos em todo o país.

Pelos números do ministério, houve 8.286 diagnósticos positivos para a covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 34.837.035 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 34.060.670 casos recuperados da doença até aqui

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.