Covid: Média de mortes fica em 43 e tem menor patamar em 18 dias
O Brasil registrou 16 novas mortes em decorrência da covid-19 nesta quinta-feira (3). A média móvel de mortes ficou em 43, chegando ao menor patamar em 18 dias. As informações são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
Hoje o índice variou -23% em relação a 14 dias atrás, chegando ao segundo dia em tendência de queda. Se o número fica acima de 15% indica alta; abaixo de -15% significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.
A média móvel é calculada a partir da média de ocorrências dos últimos sete dias. O indicador é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.
Três regiões do país acompanham a tendência nacional de queda na média móvel de mortes: Centro-Oeste (-43%), Norte (-53%) e Sudeste (-33%). Já o Nordeste tem alta de 56% enquanto o Sul registra estabilidade de 9%.
Em relação às unidades da federação, duas têm alta, cinco registram estabilidade e 11 apresentam queda.
Alagoas, Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Rondônia e Sergipe, não registraram mortes hoje. Roraima não divulgou os dados nesta quinta-feira (3).
O Acre só divulga o boletim com informações de casos e mortes às sextas-feiras, enquanto o Piauí só repassa dados às terças-feiras. Desde o início da pandemia 688.316 óbitos em decorrência da doença.
Nas últimas 24 horas o Brasil teve ainda 4.573 novos casos conhecidos de covid-19. Ao todo, são 34.887.505 testes positivos notificados desde março de 2020.
A média móvel de casos ficou em 4.265, e segue em tendência de estabilidade. O indicador variou -11% em comparação a 14 dias atrás.
Apenas o Sudeste acompanha o cenário nacional de estabilidade, com variação de 11% em comparação há 14 dias. Três regiões do país registram queda no indicador: Centro-Oeste (-51%), Nordeste (-55%) e Norte (-41%). Por outro lado, o Sul tem alta de 31%.
Entre as unidades da federação, quatro registram estabilidade, sete têm aceleração e sete apresentam queda.
Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal
Região Sudeste
- Espírito Santo: não atualizou os dados hoje
- Minas Gerais: queda (-86%)
- Rio de Janeiro: queda (-51%)
- São Paulo: queda (-18%)
Região Norte
- Acre: não atualizou os dados hoje
- Amazonas: queda (-78%)
- Amapá: estabilidade (0%)
- Pará: queda (-57%)
- Rondônia: estabilidade (0%)
- Roraima: não atualizou os dados hoje
- Tocantins: não atualizou os dados hoje
Região Nordeste
- Alagoas: estabilidade (0%)
- Bahia: queda (-71%)
- Ceará: alta (186%)
- Maranhão: alta (100%)
- Paraíba: queda (-100%)
- Pernambuco: queda (-63%)
- Piauí: não atualizou os dados hoje
- Rio Grande do Norte: não atualizou os dados hoje
- Sergipe: não atualizou os dados hoje
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: estabilidade (0%)
- Goiás: não atualizou os dados hoje
- Mato Grosso: queda (-33%)
- Mato Grosso do Sul: queda (-33%)
Região Sul
- Paraná: queda (-33%)
- Rio Grande do Sul: não atualizou os dados hoje
- Santa Catarina: estabilidade (0%)
Dados do governo
Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 39 novas mortes provocadas pela covid-19, como indica o boletim divulgado hoje (3) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, a doença causou 688.267 óbitos em todo o país.
Pelos números do ministério, houve 6.971 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 34.846.308 desde março de 2020.
De acordo com o governo federal, houve 34.066.300 casos recuperados da doença até o momento, com outros 91.741 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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