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Covid: Brasil registra 78 mortes em 24 horas; média móvel fica em 45

Brasil já registrou mais de 688 mil mortes causadas pela covid-19 - Luis Alvarenga/Getty Images
Brasil já registrou mais de 688 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: Luis Alvarenga/Getty Images
Mariana Durães, Ricardo Espina e Hygino Vasconcellos

Do UOL e Colaboração para o UOL, em São Paulo e em Balneário Camboriú (SC)

09/11/2022 19h03Atualizada em 09/11/2022 20h38

O Brasil registrou 78 novas mortes em decorrência da covid-19 nesta quarta-feira (9). A média móvel ficou em 45, chegando ao oitavo dia em tendência de queda. As informações são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

Hoje o indicador variou -32% em comparação com 14 dias atrás. Se o número fica acima de 15% indica alta; abaixo de -15% significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.

A média móvel é calculada a partir da média de ocorrências dos últimos sete dias. O indicador é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.

A tendência de queda na média móvel de mortes é registrada apenas no Nordeste (-88%). Já duas regiões do país têm alta - Centro-Oeste (33%) e Norte (40%) - enquanto outras duas apresentam estabilidade: Sudeste (14%) e Sul (9%).

Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia, Roraima, Sergipe não registraram mortes hoje.

O Acre e o Ceará só divulgam o boletim com informações de casos e mortes às sextas-feiras, enquanto o Piauí só repassa dados às terças-feiras. Desde o início da pandemia foram 688.617 óbitos decorrência da doença.

Nas últimas 24 horas o Brasil teve ainda 9.539 novos casos conhecidos de covid-19. Ao todo, são 34.919.019 testes positivos notificados desde março de 2020.

A média móvel de casos ficou em 5.155, e segue em tendência de estabilidade. O indicador variou -7% em relação a 14 dias atrás.

Duas regiões acompanham o cenário nacional de estabilidade no indicador: Centro-Oeste (15%) e Sudeste (15%). Outras três regiões apresentam alta: Nordeste (49%), Norte (31%) e Sul (37%).

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estabilidade (0%)
  • Minas Gerais: queda (-17%)
  • Rio de Janeiro: queda (-50%)
  • São Paulo: alta (42%)

Região Norte

  • Acre: não divulgou dados hoje
  • Amazonas: alta (17%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: alta (50%)
  • Rondônia: estabilidade (0%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: não atualizou os dados hoje

Região Nordeste

  • Alagoas: estabilidade (0%)
  • Bahia: queda (-75%)
  • Ceará: queda (-96%)
  • Maranhão: estabilidade (0%)
  • Paraíba: estabilidade (0%)
  • Pernambuco: queda (-67%)
  • Piauí: não atualizou os dados hoje
  • Rio Grande do Norte: não divulgou dados hoje
  • Sergipe: estabilidade (0%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estabilidade (0%)
  • Goiás: alta (67%)
  • Mato Grosso: estabilidade (0%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-50%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-68%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-43%)
  • Santa Catarina: queda (-250%)

Dados do governo

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 80 novas mortes provocadas pela covid-19, como mostra o boletim divulgado hoje (9) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, a doença causou 688.567 óbitos em todo o país.

Pelos dados da pasta, houve 9.406 diagnósticos positivos para a covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 34.877.559 desde março de 2020.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.