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Covid: Brasil registra 42 mortes em 24 horas; média móvel fica em 49

Quase 35 milhões de casos de covid-19 já foram registrados no Brasil - Eduardo Anizelli/Folhapress
Quase 35 milhões de casos de covid-19 já foram registrados no Brasil Imagem: Eduardo Anizelli/Folhapress
Mariana Durães, Ricardo Espina e Hygino Vasconcellos

Do UOL e Colaboração para o UOL, em São Paulo e em Balneário Camboriú (SC)

10/11/2022 18h40Atualizada em 11/11/2022 19h38

O Brasil registrou nesta quinta-feira (10) 42 mortes em decorrência da covid-19. A média móvel ficou em 42 e chegou ao oitavo dia em tendência de queda. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

Hoje o indicador variou -38% em relação a 14 dias atrás. Se o número fica acima de 15% indica alta; abaixo de -15% significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.

A média móvel é calculada a partir da média de ocorrências dos últimos sete dias. O indicador é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.

A tendência nacional de queda na média móvel de mortes é registrada apenas no Nordeste (-88%). Já duas regiões do país têm alta - Centro-Oeste (180%) e Norte (90%) - enquanto outras duas apresentam estabilidade: Sudeste (2%) e Sul (9%).

Alagoas, Amapá, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio de Janeiro, Roraima, Sergipe não registraram mortes hoje. O Espírito Santo fez uma revisão nos dados e está com um óbito a menos, informou a SESA (Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo).

O Acre só divulga o boletim com informações de casos e mortes às sextas-feiras, enquanto o Piauí só repassa dados às terças-feiras. Desde o início da pandemia foram 688.659 óbitos decorrência da doença.

Hoje o país ainda teve 9.485 novos casos conhecidos de covid-19. Ao todo, são 34.928.504 testes positivos notificados desde março de 2020.

A média móvel de casos ficou em 5.857, e segue em tendência de estabilidade pelo terceiro dia seguido. O indicador variou -3% em comparação com 14 dias atrás.

Duas regiões acompanham o cenário nacional de estabilidade no indicador: Norte (0%) e Sudeste (13%). Já outras duas regiões têm alta - Nordeste (59%) e Sul (19%) - enquanto o Centro-Oeste registra queda, de -16%.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-33%)
  • Minas Gerais: estabilidade (-7%)
  • Rio de Janeiro: queda (-52%)
  • São Paulo: alta (19%)

Região Norte

  • Acre: não divulgou dados hoje
  • Amazonas: alta (50%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: alta (100%)
  • Rondônia: estabilidade (0%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: não atualizou os dados hoje

Região Nordeste

  • Alagoas: estabilidade (0%)
  • Bahia: queda (-68%)
  • Ceará: queda (-97%)
  • Maranhão: queda (-50%)
  • Paraíba: estabilidade (0%)
  • Pernambuco: queda (-50%)
  • Piauí: não atualizou os dados hoje
  • Rio Grande do Norte: não divulgou dados hoje
  • Sergipe: estabilidade (0%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estabilidade (0%)
  • Goiás: alta (1100%)
  • Mato Grosso: queda (-50%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-50%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-60%)
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (-10%)
  • Santa Catarina: queda (-233%)

Dados do governo

O Ministério da Saúde divulgou hoje (10) que o Brasil contabilizou 40 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença provocou 688.607 óbitos em todo o país.

Pelos números do ministério, houve 12.017 testes positivos para o novo coronavírus entre ontem e hoje no Brasil. Desde março de 2020, o total de infectados chegou a 34.889.576.

Segundo o governo federal, houve 34.105.670 casos recuperados da doença até o momento, com outros 95.299 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.