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Covid: Média de casos fica em 23,3 mil e atinge maior patamar em 110 dias

Brasil já teve mais de 35,2 milhões de casos confirmados de covid-19  - Suamy Beydoun/AGIF
Brasil já teve mais de 35,2 milhões de casos confirmados de covid-19 Imagem: Suamy Beydoun/AGIF
Mariana Durães, Ricardo Espina e Hygino Vasconcellos

Do UOL e Colaboração para o UOL, em São Paulo e em Balneário Camboriú (SC)

28/11/2022 18h52Atualizada em 28/11/2022 20h55

Com 17.710 novos casos confirmados de covid-19 nas últimas 24 horas, o Brasil registrou uma média móvel de 23.364 testes positivos - o maior patamar em 110 dias. Desde o início da pandemia, são 35.229.745 casos conhecidos no país. As informações são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

A média móvel é calculada a partir da média de ocorrências dos últimos sete dias. O indicador é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.

Nesta segunda-feira (28), o indicador variou 200% em comparação com 14 dias atrás, e completou 18 dias em tendência de alta. Se o número fica acima de 15%, ele indica alta; abaixo de -15% significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.

Além disso, hoje o país teve 41 mortes em decorrência da doença. Ao todo, desde março de 2020, foram 689.601 vidas perdidas no Brasil.

Acre, Alagoas, Amapá, Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso, Rondônia, Roraima e Sergipe registraram mortes nesta segunda-feira (28). Já o Goiás, o Rio de Janeiro e o Tocantins não atualizaram as informações hoje. O Piauí e o Mato Grosso do Sul só divulgam o boletim com informações de casos e mortes às terças-feiras.

A média de óbitos ficou em 77. O indicador variou 132% em relação a 14 dias atrás, e segue em tendência de alta há 8 dias.

Todas as regiões acompanham a tendência nacional de alta na média móvel de mortes: Centro-Oeste (163%), Nordeste (258%), Norte (50%), Sudeste (113%) e Sul (164%).

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (900%)
  • Minas Gerais: alta (1233%)
  • Rio de Janeiro: não atualizou os dados hoje
  • São Paulo: alta (31%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: alta (38%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: alta (71%)
  • Rondônia: não atualizou os dados hoje
  • Roraima: não atualizou os dados hoje
  • Tocantins: não atualizou os dados hoje

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-25%)
  • Bahia: alta (1100%)
  • Ceará: alta (50%)
  • Maranhão: estabilidade (0%)
  • Paraíba: alta (200%)
  • Pernambuco: alta (100%)
  • Piauí: estabilidade (0%)
  • Rio Grande do Norte: estabilidade (0%)
  • Sergipe: estabilidade (0%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: não atualizou os dados hoje
  • Goiás: não atualizou os dados hoje
  • Mato Grosso: queda (-50%)
  • Mato Grosso do Sul: não atualizou os dados hoje

Região Sul

  • Paraná: estabilidade (0%)
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (13%)
  • Santa Catarina: alta (144%)

Dados do governo

O Ministério da Saúde informou hoje (28) que o Brasil registrou 57 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a doença causou 689.536 óbitos em todo o país.

Pelos números do ministério, houve 20.385 testes positivos para o novo coronavírus entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 35.188.586 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 34.205.157 casos recuperados da doença até o momento, com outros 293.893 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.