Covid: 172,3 milhões de brasileiros completam vacinação, 80,2% da população
O Brasil manteve hoje (19) a marca de 172,3 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19. Ao todo, 172.398.506 pessoas tomaram as duas doses ou a dose única de imunizante, o correspondente a 80,25% da população nacional. O levantamento foi realizado pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.
Desde as 20h de sexta-feira (16), quando o boletim de vacinação do consórcio de imprensa foi divulgado pela última vez, 22.415 brasileiros concluíram o ciclo vacinal - destes, 21.099 receberam a segunda dose e outros 1.316, a única. Ainda foram aplicadas 452.085 de reforço neste período.
Devido a uma revisão nos dados da Paraíba, o total de primeiras doses aplicadas em todo o país entre ontem e hoje ficou negativo: -43.680.
Até o momento, 182.371.746 brasileiros foram vacinados com a primeira dose, o equivalente a 84,89% da população do país. Já são 107.127.299 imunizados com a terceira dose e 38.831.798 com a quarta.
Quanto à vacinação infantil, 14.292.501 crianças entre 3 e 11 se imunizaram com a dose inicial, o que representa 54,09% da população desta faixa etária; 9.888.271 finalizaram o esquema vacinal (37,42%).
O estado de São Paulo conta com a maior porcentagem de habitantes com vacinação completa: 89% da população local. A seguir, estão Piauí (88,5%), Ceará (86,39%), Paraná (83,53%) e Rio Grande do Sul (82,11%).
Em termos percentuais, o Piauí se mantém na liderança com relação à aplicação da primeira dose: 94,66% de seus habitantes. São Paulo (91,74%), Ceará (88,78%), Pernambuco (87,52%) e Paraná (87,42%) vêm na sequência.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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