Top da Semana

01/01 a 16/12 por Mauricio Stycer

Ano de grandes transformações políticas e de crise econômica global, 2011 foi sacudido por revoltas populares, que derrubaram ditadores no mundo árabe e governantes democraticamente eleitos na Europa. O Brasil comemorou um "pibão" de 7,5% em 2010, mas termina 2011 preocupado com os resultados mais recentes. Também foi um ano de desastres naturais no Japão e no país, da morte de Bin Laden, dos covardes massacres em Realengo e na Noruega. E foi o ano do Corinthians.

A "Primavera Árabe"

As manifestações começaram em janeiro e não pararam mais. Em busca de democracia, liberdade e melhores condições de vida, o povo foi às ruas no mundo árabe. O presidente da Tunísia foi o primeiro a cair, seguido do ditador do Egito, Hosni Mubarak, e do presidente da Líbia, Muammar Gaddafi, assassinado. O ano termina com o ditador da Síria sob pressão. A chamada "Primavera Árabe" mudou a cara da região e afeta a política mundial. Leia mais

A crise do euro

Uma crise econômica abalou o mundo desenvolvido. Pela primeira vez, agências de classificação de risco rebaixaram a nota da dívida dos EUA, sinalizando preocupação com o futuro da economia do país. Na Europa, a crise do euro derrubou os governos da Grécia, da Itália e, nas urnas, o da Espanha. No caso de Silvio Berlusconi, pouca gente vai sentir falta, diga-se. A incerteza sobre 2012 domina as atuais especulações. Leia mais

O "pibão" do Brasil

O Brasil começou 2011 em festa e termina com a pulga atrás da orelha. A economia brasileira cresceu 7,5% em 2010, o melhor resultado desde 1986. O "pibão", como disse a presidente Dilma Rousseff, é agora o sétimo maior do mundo. Com medo da inflação, porém, o governo tomou medidas para reduzir a atividade econômica e o comércio, como o da rua 25 de Março, em São Paulo (foto). No terceiro semestre o crescimento foi zero, sinalizando um índice em torno de 3% para o ano. Leia mais

Primeira mulher a assumir a Presidência do Brasil, Dilma Rousseff completa o seu primeiro ano de mandato procurando se desfazer da imagem, como definiu a revista "New Yorker", de que é "a ungida" por Lula. Uma das marcas destes primeiros 12 meses foi a intolerância com suspeitas de corrupção ou falta de respeito com a hierarquia. De Antonio Palocci a Carlos Lupi, foram sete os ministros afastados. Leia mais

Numa operação cinematográfica, uma tropa de elite das forças armadas norte-americanas matou Osama bin Laden no Paquistão. O presidente Barack Obama, que assistiu a ação da Casa Branca, fez um pronunciamento solene sobre a captura e morte do homem mais procurado do mundo. Responsável pelos ataques de 11 de setembro de 2001, Bin Laden vivia escondido há anos e, para alguns especialistas, já não comandava mais a Al Qaeda. Leia mais

Um terremoto de 9 pontos na escala Richter, o sétimo mais intenso do mundo, atingiu o litoral nordeste do Japão na tarde de 11 de março. O tremor provocou um tsunami, com ondas de até 10 metros de altura, que devastaram várias cidades japonesas. Por conta do terremoto e do tsunami, foram registradas explosões na usina nuclear de Fukushima, provocando radiação. Estima-se que a tragédia tenha causado mais de 9.000 mortes. Leia mais

Nas estatísticas mundiais de tragédias de causas naturais, os mais de 500 mortos na região serrana do Estado do Rio no início do ano já aparecem em lugar de destaque. São, infelizmente, apenas números sem rosto em uma história antiga de falta de investimentos públicos em moradia, saneamento e contenção de encostas. Além, é claro, de desvio de recursos públicos para bolsos privados. Leia mais

"12 mortos, 190 milhões de feridos", estampou o "Diário de Pernambuco", com muita sensibilidade, no dia seguinte ao massacre na escola de Realengo, no Rio. Pela primeira vez, o Brasil viu um crime bárbaro desta natureza acontecer no país. Na Noruega, Anders Behring Breivik matou 77 pessoas em dois atentados no mesmo dia, em julho. Preso, foi considerado doente e não poderá ser responsabilizado pelos crimes. Leia mais

O ex-presidente Lula descobriu, num exame de rotina, um tumor maligno na laringe. Antecipando-se aos efeitos do tratamento, a que está se submetendo, raspou o cabelo e a famosa barba. Também causou comoção pública em 2011 a notícia de que o ator Reynaldo Gianecchini está sofrendo um câncer raro. Como os dois, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, foi outra personalidade que resolveu enfrentar de peito aberto a doença. Leia mais

10º

Nenhum time foi mais notícia em 2011 do que o Corinthians. O ano começou com o vexame da eliminação na Libertadores diante do desconhecido Tolima e terminou com o título do Brasileiro. Ronaldo se aposentou, veio Adriano, que pouco jogou, o presidente do clube virou cartola da CBF e o ídolo Sócrates morreu. Além disso, ainda apareceu o Itaquerão. Com dinheiro público, o Corinthians deu início às obras de seu estádio. É um dos polêmicos investimentos para a Copa de 2014. Reveja todos os gols da campanha do Brasileiro. Leia mais

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