Obama defende negativa dos EUA sobre uso da força na Síria
Em Washington
WASHINGTON, 29 Mar 2014 (AFP) - O presidente americano, Barack Obama, defendeu nesta sexta-feira sua decisão de não utilizar a força militar na Síria, alegando que os Estados Unidos têm seus limites.
Os comentários de Obama foram formulados em entrevista realizada antes de sua visita à Arábia Saudita, país que recebeu negativamente sua decisão de suspender os ataques contra o regime sírio, apesar do uso de armas químicas na guerra civil que abala o país.
"Acredito que é uma noção falsa (afirmar) que, de alguma maneira, estávamos em posição de evitar, com alguns ataques seletivos, a difícil situação que observamos na Síria", disse Obama à rede CBS em Roma.
"Não é que não valha a pena. É que depois de uma década de guerra, os Estados Unidos têm limites".
O presidente sugeriu que uma intervenção das forças americanas não teria o impacto suficiente sem uma permanência por longo prazo no terreno.
"Não está claro se o resultado teria sido significativamente melhor", concluiu Obama.
Os comentários de Obama foram formulados em entrevista realizada antes de sua visita à Arábia Saudita, país que recebeu negativamente sua decisão de suspender os ataques contra o regime sírio, apesar do uso de armas químicas na guerra civil que abala o país.
"Acredito que é uma noção falsa (afirmar) que, de alguma maneira, estávamos em posição de evitar, com alguns ataques seletivos, a difícil situação que observamos na Síria", disse Obama à rede CBS em Roma.
"Não é que não valha a pena. É que depois de uma década de guerra, os Estados Unidos têm limites".
O presidente sugeriu que uma intervenção das forças americanas não teria o impacto suficiente sem uma permanência por longo prazo no terreno.
"Não está claro se o resultado teria sido significativamente melhor", concluiu Obama.
