Manifestações pró e contra presidente egípcio deixam 39 feridos
CAIRO, 19 Abr 2013 (AFP) - Ao menos 39 pessoas ficaram feridas no Cairo nesta sexta-feira nos confrontos protagonizados por opositores e partidários do presidente islamita Mohamed Mursi, que se reuniram diante do Tribunal Supremo para pedir uma reforma do sistema judiciário.
As duas partes lançaram pedras, coquetéis molotov e foram ouvidos disparos, segundo um jornalista da AFP.
Os confrontos explodiram em frente ao Tribunal Supremo, onde milhares de membros da Irmandade Muçulmana se reuniram para exigir uma reforma do sistema judiciário.
"O povo quer um saneamento da justiça", gritaram milhares de partidários de Mursi, que, após sua chegada ao poder em junho, mantém relações tensas com o poder judiciário.
A Irmandade Muçulmana convocou esta manifestação quando o Parlamento, dominado pelos islamitas, se prepara para discutir emendas para a lei judicial que preveem diminuir a idade de aposentadoria dos juízes de 70 para 60 anos. Os juízes acusaram os islamitas de tentarem se livrar desta forma dos magistrados hostis.
No mês passado, um tribunal rejeitou um decreto do presidente Mursi que destituía o procurador-geral, Abdel Meguid Mahmud, nomeado pelo já deposto presidente Hosni Mubarak.
Este tribunal acusou Mursi de ter se extralimitado ao destituir Mahmud, acusado pelos militantes da revolta de 2011 de estar na origem da falta de provas apresentadas pela Promotoria nos processos dos líderes do regime anterior.
As duas partes lançaram pedras, coquetéis molotov e foram ouvidos disparos, segundo um jornalista da AFP.
Os confrontos explodiram em frente ao Tribunal Supremo, onde milhares de membros da Irmandade Muçulmana se reuniram para exigir uma reforma do sistema judiciário.
"O povo quer um saneamento da justiça", gritaram milhares de partidários de Mursi, que, após sua chegada ao poder em junho, mantém relações tensas com o poder judiciário.
A Irmandade Muçulmana convocou esta manifestação quando o Parlamento, dominado pelos islamitas, se prepara para discutir emendas para a lei judicial que preveem diminuir a idade de aposentadoria dos juízes de 70 para 60 anos. Os juízes acusaram os islamitas de tentarem se livrar desta forma dos magistrados hostis.
No mês passado, um tribunal rejeitou um decreto do presidente Mursi que destituía o procurador-geral, Abdel Meguid Mahmud, nomeado pelo já deposto presidente Hosni Mubarak.
Este tribunal acusou Mursi de ter se extralimitado ao destituir Mahmud, acusado pelos militantes da revolta de 2011 de estar na origem da falta de provas apresentadas pela Promotoria nos processos dos líderes do regime anterior.