Putin pede aos separatistas ucranianos que adiem o referendo de 11/5
MOSCOU, 07 Mai 2014 (AFP) - O presidente russo, Vladimir Putin, pediu nesta quarta-feira aos separatistas pró-Moscou da Ucrânia que adiem o referendo previsto para 11 de maio sobre a "declaração de independência" da república autoproclamada de Donetsk.
"Pedimos aos representantes do sudeste da Ucrânia que adiem o referendo previsto para 11 de maio para criar as condições de diálogo necessárias", afirmou Putin durante uma entrevista coletiva na saída de seu encontro com o presidente da OSCE, Didier Burkhalter.
Segundo o chefe de Estado russo, a reunião com o presidente da OSCE permitiu mostrar que seus "enfoques sobre como resolver a crise são muito parecidos".
"Consideramos que o diálogo direto entre as autoridades de Kiev e os representantes do sudeste da Ucrânia é um elemento chave para alcançar um compromisso", disse Putin.
Sobre a eleição presidencial antecipada na Ucrânia para 25 de maio, que Moscou havia considerado "absurda" enquanto prosseguem os confrontos, o presidente russo flexibilizou a postura.
"Gostaria de insistir que a eleição presidencial prevista em Kiev, apesar de ser um passo na direção correta, não decide nada se todos os cidadãos da Ucrânia não entenderem como serão protegidos os seus direitos depois da celebração das eleições", disse Putin.
ml-all/fp
"Pedimos aos representantes do sudeste da Ucrânia que adiem o referendo previsto para 11 de maio para criar as condições de diálogo necessárias", afirmou Putin durante uma entrevista coletiva na saída de seu encontro com o presidente da OSCE, Didier Burkhalter.
Segundo o chefe de Estado russo, a reunião com o presidente da OSCE permitiu mostrar que seus "enfoques sobre como resolver a crise são muito parecidos".
"Consideramos que o diálogo direto entre as autoridades de Kiev e os representantes do sudeste da Ucrânia é um elemento chave para alcançar um compromisso", disse Putin.
Sobre a eleição presidencial antecipada na Ucrânia para 25 de maio, que Moscou havia considerado "absurda" enquanto prosseguem os confrontos, o presidente russo flexibilizou a postura.
"Gostaria de insistir que a eleição presidencial prevista em Kiev, apesar de ser um passo na direção correta, não decide nada se todos os cidadãos da Ucrânia não entenderem como serão protegidos os seus direitos depois da celebração das eleições", disse Putin.
ml-all/fp