Presidente do Equador apoia legalização 'parcial' das drogas
TIQUIPAYA, Bolívia, 4 Jun 2012 (AFP) -O presidente do Equador, Rafael Correa, expressou nesta segunda-feira na Bolívia seu apoio "parcial" à legalização do consumo de drogas e fez críticas à forma com que se realiza a luta internacional contra o narcotráfico, em entrevista à AFP.
A luta internacional antidrogas "foi um fracasso e vemos também muito de entreguismo", afirmou Correa, que chegou à Bolívia para discursar na 42ª assembleia da Organização de Estados Americanos que ocorre até terça-feira na cidade de Tiquipaya, no centro do país.
Correa responsabilizou "basicamente" os Estados Unidos pelo suposto fracasso na luta continental contra o narcotráfico devido à sua influência na elaboração de políticas de luta contra a produção de drogas na América Latina.
O presidente equatoriano afirmou também que o fracasso do combate às drogas também foi responsabilidade "de nossos governos submissos, que aceitavam qualquer coisa" por parte de Washington.
"Revisar essas leis, impostas pelos norte-americanos no início dos anos 1990 em toda a América Latina: repressivas, sancionam basicamente a produção, mas não fazem nada em seus países" para controlar o consumo, disse Correa à AFP.
O presidente equatoriano também expressou seu apoio "parcial" à legalização de algumas drogas, e defendeu essa posição citando o que ocorreu nos Estados Unidos na década de 1930, quando conseguiram eliminar a proibição sobre o consumo de álcool para evitar o contrabando e o crime.
"Ter certa dose (de consumo pessoal), com qualidade, colocar controle sanitário, colocar impostos, é análogo ao que aconteceu nos Estados Unidos" com a eliminação da chamada "Lei Seca", explicou Correa.
A luta internacional antidrogas "foi um fracasso e vemos também muito de entreguismo", afirmou Correa, que chegou à Bolívia para discursar na 42ª assembleia da Organização de Estados Americanos que ocorre até terça-feira na cidade de Tiquipaya, no centro do país.
Correa responsabilizou "basicamente" os Estados Unidos pelo suposto fracasso na luta continental contra o narcotráfico devido à sua influência na elaboração de políticas de luta contra a produção de drogas na América Latina.
O presidente equatoriano afirmou também que o fracasso do combate às drogas também foi responsabilidade "de nossos governos submissos, que aceitavam qualquer coisa" por parte de Washington.
"Revisar essas leis, impostas pelos norte-americanos no início dos anos 1990 em toda a América Latina: repressivas, sancionam basicamente a produção, mas não fazem nada em seus países" para controlar o consumo, disse Correa à AFP.
O presidente equatoriano também expressou seu apoio "parcial" à legalização de algumas drogas, e defendeu essa posição citando o que ocorreu nos Estados Unidos na década de 1930, quando conseguiram eliminar a proibição sobre o consumo de álcool para evitar o contrabando e o crime.
"Ter certa dose (de consumo pessoal), com qualidade, colocar controle sanitário, colocar impostos, é análogo ao que aconteceu nos Estados Unidos" com a eliminação da chamada "Lei Seca", explicou Correa.