Presidente paraguaio elogia posição de seu sucessor sobre Mercosul
ASUNCIõN, 25 Jun 2013 (AFP) - O presidente paraguaio, Federico Franco, elogiou seu sucessor Horacio Cartes por sua declaração nesta terça-feira de que seu governo não aceitará a presidência da Venezuela à frente do Mercosul, na cúpula de Montevidéu, em 12 de julho.
"Sua posição me parece perfeita. Quero parabenizar o presidente eleito Horacio Cartes por sua decisão de se fazer respeitar", disse Franco à imprensa em um ato oficial.
Cartes "demonstra uma clara vocação de não permitir que a Venezuela possa chegar a exercer a presidência pró-tempore do Mercosul. Seu ingresso foi uma violação real", manifestou o chefe de Estado.
O presidente eleito, que está na Espanha e, na quarta, segue para Bruxelas disse que "o Paraguai não tem problemas com a Venezuela". Em Bruxelas, Cartes se encontrará com autoridades da União Europeia.
"Mas nossa vontade política tem um limite, que é o estado de direito. E, se a presidência for ocupada pela Venezuela, não será possível a reincorporação do Paraguai por uma questão de dignidade", disse Cartes, em um encontro com empresários.
Ele acrescentou que a discussão requer uma saída política, "e isso passa pela concessão da presidência pró-tempora ao Paraguai agora, porque lhe corresponde, de acordo com a alternância".
O Paraguai está suspenso do Mercosul desde 29 de junho de 2012, como represália de seus sócios pela destituição do ex-presidente Fernando Lugo no dia 22 desse mesmo mês. Lugo foi deposto por um julgamento político aberto pelo Congresso por "mau desempenho de suas funções".
O então vice-presidente Federico Franco assumiu o poder para completar o "mandato" que termina em 15 de agosto. O ato foi qualificado pelos presidentes do Mercosul como "golpe parlamentar".
Ao mesmo tempo em que sancionaram o Paraguai com uma suspensão, os presidentes de Brasil, Argentina e Uruguai resolveram aceitar o ingresso da Venezuela. Até então, a Venezuela estava impedida de entrar no bloco por oposição do Congresso do Paraguai desde 2006.
As autoridades do Mercosul anunciaram que na cúpula de Montevidéu se colocará a Venezuela à frente da presidência pró-tempore.
"Sua posição me parece perfeita. Quero parabenizar o presidente eleito Horacio Cartes por sua decisão de se fazer respeitar", disse Franco à imprensa em um ato oficial.
Cartes "demonstra uma clara vocação de não permitir que a Venezuela possa chegar a exercer a presidência pró-tempore do Mercosul. Seu ingresso foi uma violação real", manifestou o chefe de Estado.
O presidente eleito, que está na Espanha e, na quarta, segue para Bruxelas disse que "o Paraguai não tem problemas com a Venezuela". Em Bruxelas, Cartes se encontrará com autoridades da União Europeia.
"Mas nossa vontade política tem um limite, que é o estado de direito. E, se a presidência for ocupada pela Venezuela, não será possível a reincorporação do Paraguai por uma questão de dignidade", disse Cartes, em um encontro com empresários.
Ele acrescentou que a discussão requer uma saída política, "e isso passa pela concessão da presidência pró-tempora ao Paraguai agora, porque lhe corresponde, de acordo com a alternância".
O Paraguai está suspenso do Mercosul desde 29 de junho de 2012, como represália de seus sócios pela destituição do ex-presidente Fernando Lugo no dia 22 desse mesmo mês. Lugo foi deposto por um julgamento político aberto pelo Congresso por "mau desempenho de suas funções".
O então vice-presidente Federico Franco assumiu o poder para completar o "mandato" que termina em 15 de agosto. O ato foi qualificado pelos presidentes do Mercosul como "golpe parlamentar".
Ao mesmo tempo em que sancionaram o Paraguai com uma suspensão, os presidentes de Brasil, Argentina e Uruguai resolveram aceitar o ingresso da Venezuela. Até então, a Venezuela estava impedida de entrar no bloco por oposição do Congresso do Paraguai desde 2006.
As autoridades do Mercosul anunciaram que na cúpula de Montevidéu se colocará a Venezuela à frente da presidência pró-tempore.