Hollande pede a Putin que não reconheça eleição separatista na Ucrânia
OTTAWA, 03 Nov 2014 (AFP) - O presidente francês, François Hollande, pediu nesta segunda-feira a seu colega russo, Vladimir Putin, que não reconheça as eleições separatistas realizadas no leste da Ucrânia, no domingo.
"Existe um protocolo chamado 'O acordo de Minsk', que foi firmado em 5 de setembro deste ano. É este protocolo, todo este protocolo, que deve se aplicado", frisou Hollande, em discurso no Parlamento do Canadá, referindo-se ao acordo que permitiu abrir caminho para um cessar-fogo na Ucrânia.
"Peço, pessoalmente, ao presidente Putin que se mantenha no âmbito dos acordos de Minsk", insistiu.
Seis meses depois do início do conflito que já deixou mais de quatro mil mortos, as autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk elegeram, no domingo, seus "presidentes" e seus "Parlamentos" para, segundo os organizadores das eleições, legitimar as autoridades separatistas.
"Trata-se de eleições locais com consequências locais e que chamam para dialogar", considerou o presidente francês, em visita de Estado no Canadá até terça-feira.
"Não se trata de reconhecer eleições que podem questionar a integridade territorial da Ucrânia", acrescentou Hollande, em sua mensagem a Putin.
As sanções contra os interesses russos "são essenciais (...) mas não podem ser a única resposta", completou.
"O objetivo é convencer Moscou e os separatistas a renunciar à escalada e a voltar ao diálogo", explicou.
"Existe um protocolo chamado 'O acordo de Minsk', que foi firmado em 5 de setembro deste ano. É este protocolo, todo este protocolo, que deve se aplicado", frisou Hollande, em discurso no Parlamento do Canadá, referindo-se ao acordo que permitiu abrir caminho para um cessar-fogo na Ucrânia.
"Peço, pessoalmente, ao presidente Putin que se mantenha no âmbito dos acordos de Minsk", insistiu.
Seis meses depois do início do conflito que já deixou mais de quatro mil mortos, as autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk elegeram, no domingo, seus "presidentes" e seus "Parlamentos" para, segundo os organizadores das eleições, legitimar as autoridades separatistas.
"Trata-se de eleições locais com consequências locais e que chamam para dialogar", considerou o presidente francês, em visita de Estado no Canadá até terça-feira.
"Não se trata de reconhecer eleições que podem questionar a integridade territorial da Ucrânia", acrescentou Hollande, em sua mensagem a Putin.
As sanções contra os interesses russos "são essenciais (...) mas não podem ser a única resposta", completou.
"O objetivo é convencer Moscou e os separatistas a renunciar à escalada e a voltar ao diálogo", explicou.