Líder do Hezbollah promete derrotar o Estado Islâmico na Síria
BEIRUTE, 04 Nov 2014 (AFP) - O líder do movimento xiita libanês Hezbollah, Hasan Nasrallah, prometeu nesta terça-feira derrotar os jihadistas sunitas do Estado Islâmico na Síria, onde sua milícia combate ao lado do regime, por ocasião da festa xiita da Ashura.
"Entramos no quarto ano (da guerra na Síria) e os extremistas não conseguiram controlar a Síria (...) É uma grande vitória", disse Nasrallah, que teve o discurso exibido em um telão gigante diante de dezenas de milhares de partidários, reunidos para a Ashura ao sul de Beirute.
"Nós os derrotaremos em todas as regiões, em todos os países (...) os extremistas não têm futuro", completou Nasrallah, em referência ao grupo Estado Islâmico (EI), radicais que controlam uma ampla faixa de território no Iraque e na Síria.
"Queremos alcançar a vitória final para que a região não caia nas mãos dos decapitadores e dos sequestradores de mulheres", disse o líder do Hezbollah, em referência a crimes cometidos pelo EI.
Desde 2013, o Hezbollah, que além de um partido é uma milícia, afirma que está ajudando o regime sírio em sua luta contra os rebeldes do EI, para impedir que o extremismo afete o Líbano.
O envolvimento do Hezbollah na Síria, no entanto, provoca divisão entre sunitas e xiitas. Pequenos grupos sunitas contrários à intervenção reivindicaram atentados contra redutos do Hezbollah.
Por este motivo, a zona sul de Beirute, reduto do Hezbollah, se viu pela primeira vez cercada pelo exército para evitar ataques durante a Ashura.
A Ashura recorda o martírio de Hussein, neto de Maomé assassinado no século VII. Segundo a tradição, o imã Hussein, morto ao lado de outros companheiros na batalha de Kerbala (Iraque), foi decapitado e teve o corpo mutilado, algo que muitos fiéis xiitas homenageiam com atos de autoflagelação.
mah-rd-ram/fp
"Entramos no quarto ano (da guerra na Síria) e os extremistas não conseguiram controlar a Síria (...) É uma grande vitória", disse Nasrallah, que teve o discurso exibido em um telão gigante diante de dezenas de milhares de partidários, reunidos para a Ashura ao sul de Beirute.
"Nós os derrotaremos em todas as regiões, em todos os países (...) os extremistas não têm futuro", completou Nasrallah, em referência ao grupo Estado Islâmico (EI), radicais que controlam uma ampla faixa de território no Iraque e na Síria.
"Queremos alcançar a vitória final para que a região não caia nas mãos dos decapitadores e dos sequestradores de mulheres", disse o líder do Hezbollah, em referência a crimes cometidos pelo EI.
Desde 2013, o Hezbollah, que além de um partido é uma milícia, afirma que está ajudando o regime sírio em sua luta contra os rebeldes do EI, para impedir que o extremismo afete o Líbano.
O envolvimento do Hezbollah na Síria, no entanto, provoca divisão entre sunitas e xiitas. Pequenos grupos sunitas contrários à intervenção reivindicaram atentados contra redutos do Hezbollah.
Por este motivo, a zona sul de Beirute, reduto do Hezbollah, se viu pela primeira vez cercada pelo exército para evitar ataques durante a Ashura.
A Ashura recorda o martírio de Hussein, neto de Maomé assassinado no século VII. Segundo a tradição, o imã Hussein, morto ao lado de outros companheiros na batalha de Kerbala (Iraque), foi decapitado e teve o corpo mutilado, algo que muitos fiéis xiitas homenageiam com atos de autoflagelação.
mah-rd-ram/fp