Presidente egípcio pode indultar três jornalistas da Al-Jazeera
CAIRO, 20 Nov 2014 (AFP) - O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, estuda a possibilidade de conceder indulto aos três jornalistas da Al-Jazeera condenados em junho a longas penas de prisão, indicou nesta quinta-feira ao canal France 24.
A condenação em junho a penas de sete a dez anos de prisão do egípcio-canadense Mohamed Fadel Fahmy, do australiano Peter Greste e do egípcio Baher Mohamed - que trabalhavam para a rede do Catar - provocou comoção internacional.
Eles foram acusados de divulgar "falsas informações" e de apoiar a Irmandade Muçulmana. Sisi lidera uma intensa repressão desde sua chegada à Presidência após a derrubada e prisão, em 2013, de Mohamed Mursi, primeiro presidente democraticamente eleito do país.
Questionado sobre a possibilidade de indulto aos jornalistas, o presidente Sisi respondeu que esta opção "está sendo estudada".
"Se determinarmos que esta medida é apropriada para a segurança nacional, então a adotaremos", acrescentou.
Essa notícia foi anunciada no dia seguinte à promulgação pela Presidência de um decreto autorizando a extradição de estrangeiros condenados a penas de prisão.
Esta medida foi tomada para "preservar a imagem do Egito internacionalmente", segundo um comunicado da Presidência.
Sisi indicou em várias ocasiões que preferia que esses jornalistas fossem extraditados para seus países.
Uma audiência de apelação deve acontecer em 1º de janeiro.
mon-jds/bpe/jri/mr/dm
A condenação em junho a penas de sete a dez anos de prisão do egípcio-canadense Mohamed Fadel Fahmy, do australiano Peter Greste e do egípcio Baher Mohamed - que trabalhavam para a rede do Catar - provocou comoção internacional.
Eles foram acusados de divulgar "falsas informações" e de apoiar a Irmandade Muçulmana. Sisi lidera uma intensa repressão desde sua chegada à Presidência após a derrubada e prisão, em 2013, de Mohamed Mursi, primeiro presidente democraticamente eleito do país.
Questionado sobre a possibilidade de indulto aos jornalistas, o presidente Sisi respondeu que esta opção "está sendo estudada".
"Se determinarmos que esta medida é apropriada para a segurança nacional, então a adotaremos", acrescentou.
Essa notícia foi anunciada no dia seguinte à promulgação pela Presidência de um decreto autorizando a extradição de estrangeiros condenados a penas de prisão.
Esta medida foi tomada para "preservar a imagem do Egito internacionalmente", segundo um comunicado da Presidência.
Sisi indicou em várias ocasiões que preferia que esses jornalistas fossem extraditados para seus países.
Uma audiência de apelação deve acontecer em 1º de janeiro.
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