Depois de Ferguson, NY aguarda preocupada decisão de juri por morte de homem negro
NOVA YORK, 02 dez 2014 (AFP) - Nova York aguarda ansiosa a decisão de um juri pelo homicídio de um homem negro em uma ação da polícia em julho, em um caso com traços comuns ao que aconteceu em Ferguson.
Eric Garner, de 43 anos e suspeito de vender cigarros ilegalmente, morreu dia 17 de julho logo depois de ter sido detido à força por vários policiais brancos. Antes de ser detido, a vítima havia resistido à prisão em Staten Island.
Em um vídeo amador vê-se um dos agentes imobilizando-o pelo pescoço, prática proibida em Nova York. Obeso e asmático, Garner, pai de três crianças, se queixou diversas vezes de não poder respirar. Ele ficou inconsciente e foi declarado morto no hospital.
Sua morte foi classificada de homicídio pelo instituto médico legal da cidade e o caso voltou a jogar luz sobre as tensões raciais em Nova York, aumentando a pressão sobre as autoridades.
Agora aguarda-se a qualquer momento a decisão de um juri popular de Staten Island, que decidirá se o policial Daniel Pantaleo, que aparece no vídeo imobilizando Garner, deve ser julgado pela morte.
As autoridades da cidade sabem que o anúncio pode levar a novas manifestações ainda mais significativas do que as que tomaram as ruas nos últimos dias pelo caso de Michael Brown, o jovem negro assassinado por um oficial branco em Ferguson, no Missouri, em agosto.
Quando um juri do Missouri anunciou na última segunda-feira que não encontrou evidencia suficiente para processar o policial Darren Wilson, houve manifestações, algumas delas violentas, em todo o país.
Em Nova York, cerca de trinta pessoas foram detidas nos protestos por Brown.
Nesta segunda-feira, centenas de manifestantes voltaram ao Times Square para protestar, com gritos como "Mãos ao alto, não disparem!", e deitando no chão para homenagear o jovem morto.
Eric Garner, de 43 anos e suspeito de vender cigarros ilegalmente, morreu dia 17 de julho logo depois de ter sido detido à força por vários policiais brancos. Antes de ser detido, a vítima havia resistido à prisão em Staten Island.
Em um vídeo amador vê-se um dos agentes imobilizando-o pelo pescoço, prática proibida em Nova York. Obeso e asmático, Garner, pai de três crianças, se queixou diversas vezes de não poder respirar. Ele ficou inconsciente e foi declarado morto no hospital.
Sua morte foi classificada de homicídio pelo instituto médico legal da cidade e o caso voltou a jogar luz sobre as tensões raciais em Nova York, aumentando a pressão sobre as autoridades.
Agora aguarda-se a qualquer momento a decisão de um juri popular de Staten Island, que decidirá se o policial Daniel Pantaleo, que aparece no vídeo imobilizando Garner, deve ser julgado pela morte.
As autoridades da cidade sabem que o anúncio pode levar a novas manifestações ainda mais significativas do que as que tomaram as ruas nos últimos dias pelo caso de Michael Brown, o jovem negro assassinado por um oficial branco em Ferguson, no Missouri, em agosto.
Quando um juri do Missouri anunciou na última segunda-feira que não encontrou evidencia suficiente para processar o policial Darren Wilson, houve manifestações, algumas delas violentas, em todo o país.
Em Nova York, cerca de trinta pessoas foram detidas nos protestos por Brown.
Nesta segunda-feira, centenas de manifestantes voltaram ao Times Square para protestar, com gritos como "Mãos ao alto, não disparem!", e deitando no chão para homenagear o jovem morto.