'Chávez manda e toma decisões', diz novo chanceler venezuelano
BOGOTã, 17 Jan 2013 (AFP) - O novo ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Elías Jaua, afirmou esta quinta-feira que o presidente Hugo Chávez está à frente do governo e que sua nomeação para o cargo, esta semana, é uma prova disso, em declarações a uma rádio colombiana.
"Se eu sou o chanceler é porque o presidente Chávez está mandando e tomando decisões", declarou Jaua à emissora Blu Radio.
"O presidente da República é quem nomeia ou remove ministros, ninguém mais pode fazê-lo. Nem o vice-presidente, Nicolás Maduro, poderia me nomear nem eu aceitaria uma nomeação que não fosse do presidente", argumentou.
"Nem o vice-presidente Maduro nem eu cometeríamos tamanha irresponsabilidade", destacou Jaua, que exerceu a vice-presidência até poucos dias antes de Chávez ser reeleito nas presidenciais de outubro.
Maduro anunciou na terça-feira que Chávez, hospitalizado há mais de um mês em Havana, teria nomeado Jaua à chancelaria e à vice-presidência política do governo (uma das cinco vice-presidências setoriais), após retornar na segunda-feira de Havana, onde se reuniu com o presidente.
Posteriormente, o líder opositor Henrique Capriles pediu que se Chávez pode assinar decretos como o desta nomeação, também faça uma comunicação pública ao país.
Na entrevista por rádio, Jaua pediu à oposição que respeite a "legitimidade e a legalidade" do governo venezuelano e que abandone "o caminho de gerar fracasso e incerteza".
Hugo Chávez devia assumir seu novo mandato em 10 de janeiro, mas os poderes Legislativo e Judiciário lhe deram tempo indefinido para que se recupere da quarta cirurgia que fez para combater um câncer.
A oposição considera esta decisão ilegal e pede que se declare a "falta temporária" do presidente, que depois de seis meses de ausência conduziria a novas eleições.
O chanceler Jaua ratificou que a Venezuela manterá seu papel de acompanhante nos diálogos de paz que o governo colombiano celebra desde novembro em Havana com a guerrilha comunista das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
"Certamente vamos seguir apoiando tudo o que o governo colombiano requisitar para alcançar o objetivo da paz para o povo colombiano", disse Jaua, que não quis antecipar os temas de sua entrevista de sexta-feira em Caracas com a chanceler colombiana, Maria Angela Holguín.
"Não quero dar uma informação antes que a chanceler informe ao seu país", sustentou.
"Se eu sou o chanceler é porque o presidente Chávez está mandando e tomando decisões", declarou Jaua à emissora Blu Radio.
"O presidente da República é quem nomeia ou remove ministros, ninguém mais pode fazê-lo. Nem o vice-presidente, Nicolás Maduro, poderia me nomear nem eu aceitaria uma nomeação que não fosse do presidente", argumentou.
"Nem o vice-presidente Maduro nem eu cometeríamos tamanha irresponsabilidade", destacou Jaua, que exerceu a vice-presidência até poucos dias antes de Chávez ser reeleito nas presidenciais de outubro.
Maduro anunciou na terça-feira que Chávez, hospitalizado há mais de um mês em Havana, teria nomeado Jaua à chancelaria e à vice-presidência política do governo (uma das cinco vice-presidências setoriais), após retornar na segunda-feira de Havana, onde se reuniu com o presidente.
Posteriormente, o líder opositor Henrique Capriles pediu que se Chávez pode assinar decretos como o desta nomeação, também faça uma comunicação pública ao país.
Na entrevista por rádio, Jaua pediu à oposição que respeite a "legitimidade e a legalidade" do governo venezuelano e que abandone "o caminho de gerar fracasso e incerteza".
Hugo Chávez devia assumir seu novo mandato em 10 de janeiro, mas os poderes Legislativo e Judiciário lhe deram tempo indefinido para que se recupere da quarta cirurgia que fez para combater um câncer.
A oposição considera esta decisão ilegal e pede que se declare a "falta temporária" do presidente, que depois de seis meses de ausência conduziria a novas eleições.
O chanceler Jaua ratificou que a Venezuela manterá seu papel de acompanhante nos diálogos de paz que o governo colombiano celebra desde novembro em Havana com a guerrilha comunista das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
"Certamente vamos seguir apoiando tudo o que o governo colombiano requisitar para alcançar o objetivo da paz para o povo colombiano", disse Jaua, que não quis antecipar os temas de sua entrevista de sexta-feira em Caracas com a chanceler colombiana, Maria Angela Holguín.
"Não quero dar uma informação antes que a chanceler informe ao seu país", sustentou.