Correa se proclama vencedor de eleições no Equador
QUITO, 17 Fev 2013 (AFP) - O presidente do Equador, Rafael Correa, foi reeleito neste domingo para um segundo mandato de quatro anos, com uma vitória arrasadora, que ele proclamou para milhares de partidários reunidos em frente ao palácio de governo, em Quito.
"Esta revolução ninguém para, estamos fazendo história. Estamos construindo a pátria pequena e a pátria grande. Obrigado por esta confiança, nunca lhes faltaremos, esta vitória é de vocês", disse Correa, depois que três pesquisas de boca de urna o apontaram como vencedor do primeiro turno, com cerca de 60% dos votos.
Erguendo os braços para comemorar a vitória, Correa apareceu diante dos partidários que lotaram a Praça da Independência, acompanhado do candidato a vice, Jorge Glass, ex-ministro de Setores Estratégicos.
"Votei no presidente porque os outros oferecem coisas e, depois, não cumprem", disse à AFP Mariano Chicaiza, no povoado indígena de Cangahua (norte).
A boca de urna de empresas privadas dá a Correa entre 58,8% e 61,5% dos votos. Sua posse está prevista para 25 de maio.
O governante, eleito em 2007, foi confirmado como presidente em 2009, em eleições antecipadas após a promulgação de uma nova Constituição, como fez anteriormente seu aliado, o líder venezuelano, Hugo Chávez.
Em segundo lugar, com cerca de 20% dos votos, segundo a boca de urna, ficou o banqueiro Guillermo Lasso, 57, que votou em Guayaquil. "Vamos aguardar os resultados oficiais", publicou no Twitter César Monge, presidente do Creo, movimento de direita de Lasso.
Correa, um economista de 49 anos, prometeu radicalizar seu projeto de esquerda, que chama de revolução cidadã.
Os equatorianos também elegeram seus representantes no Congresso, mas as pesquisas de boca de urna foram autorizadas apenas para as eleições presidenciais. Segundo uma sondagem da empresa CMS divulgada na noite deste sábado, Correa obteria, com seu movimento Aliança País (AP), uma maioria absoluta, com entre 60% e 65% das cadeiras.
Atualmente, o AP tem o principal bloco, mas não a maioria absoluta, motivo pelo qual Correa pretende consolidar sua força no Legislativo, para realizar projetos pendentes e outros, com os quais este crítico do neoliberalismo diz que tornará "irreversível" sua revolução cidadã.
Correa havia antecipado que, se fosse reeleito, este seria seu último mandato. Ele é o presidente equatoriano que mais durou no cargo desde 1996. Entre esse ano e 2007, o Equador - de 15,5 milhões de habitantes - teve oito presidentes, três deles derrubados.
A grande aceitação de Correa é resultado da estabilidade política e econômica, bem como de projetos sociais e de infraestrutura que ele desenvolveu com fundos do petróleo.
"Esta revolução ninguém para, estamos fazendo história. Estamos construindo a pátria pequena e a pátria grande. Obrigado por esta confiança, nunca lhes faltaremos, esta vitória é de vocês", disse Correa, depois que três pesquisas de boca de urna o apontaram como vencedor do primeiro turno, com cerca de 60% dos votos.
Erguendo os braços para comemorar a vitória, Correa apareceu diante dos partidários que lotaram a Praça da Independência, acompanhado do candidato a vice, Jorge Glass, ex-ministro de Setores Estratégicos.
"Votei no presidente porque os outros oferecem coisas e, depois, não cumprem", disse à AFP Mariano Chicaiza, no povoado indígena de Cangahua (norte).
A boca de urna de empresas privadas dá a Correa entre 58,8% e 61,5% dos votos. Sua posse está prevista para 25 de maio.
O governante, eleito em 2007, foi confirmado como presidente em 2009, em eleições antecipadas após a promulgação de uma nova Constituição, como fez anteriormente seu aliado, o líder venezuelano, Hugo Chávez.
Em segundo lugar, com cerca de 20% dos votos, segundo a boca de urna, ficou o banqueiro Guillermo Lasso, 57, que votou em Guayaquil. "Vamos aguardar os resultados oficiais", publicou no Twitter César Monge, presidente do Creo, movimento de direita de Lasso.
Correa, um economista de 49 anos, prometeu radicalizar seu projeto de esquerda, que chama de revolução cidadã.
Os equatorianos também elegeram seus representantes no Congresso, mas as pesquisas de boca de urna foram autorizadas apenas para as eleições presidenciais. Segundo uma sondagem da empresa CMS divulgada na noite deste sábado, Correa obteria, com seu movimento Aliança País (AP), uma maioria absoluta, com entre 60% e 65% das cadeiras.
Atualmente, o AP tem o principal bloco, mas não a maioria absoluta, motivo pelo qual Correa pretende consolidar sua força no Legislativo, para realizar projetos pendentes e outros, com os quais este crítico do neoliberalismo diz que tornará "irreversível" sua revolução cidadã.
Correa havia antecipado que, se fosse reeleito, este seria seu último mandato. Ele é o presidente equatoriano que mais durou no cargo desde 1996. Entre esse ano e 2007, o Equador - de 15,5 milhões de habitantes - teve oito presidentes, três deles derrubados.
A grande aceitação de Correa é resultado da estabilidade política e econômica, bem como de projetos sociais e de infraestrutura que ele desenvolveu com fundos do petróleo.