Senador afirma que EUA terão papel militar mais ativo no Mali
BAMAKO, 18 Fev 2013 (AFP) - Os Estados Unidos terão um papel militar mais ativo no Mali, onde o exército francês combate os grupos islamitas armados, mas apenas após a realização das eleições, declarou nesta segunda-feira em Bamako o senador norte-americano Chris Coons.
Os Estados Unidos deram apoio à França, envolvida na guerra do Mali, nas áreas de inteligência, assim como meios aéreos, voos de aviões de transporte C-17 e missões de abastecimento em voo.
No entanto, Washington não pode cooperar diretamente com o exército malinense enquanto um governo democraticamente eleito não suceder os atuais dirigentes, que chegaram ao poder após um golpe de Estado, destacou Chris Coons, presidente da sub-comissão de Relações Exteriores do Senado para a África.
"Há a esperança que haja um apoio adicional dos Estados Unidos nesta e em outras zonas, mas a legislação norte-americana proíbe a assistência direta ao exército malinense depois do golpe", declarou o senador Coons à imprensa em Bamako.
"Quando a democracia for plenamente restaurada, penso que é provável que renovemos nosso apoio direto ao exército do Mali", acrescentou o senador.
Coons está em Bamaco à frente de uma delegação de congressistas democratas e republicanos, que viajaram para se reunir com o presidente interino Dioncounda Traoré e com responsáveis militares franceses e africanos.
A França interveio militarmente no Mali no dia 11 de janeiro para deter o avanço dos insurgentes islamitas em direção à Bamako. Estes grupos ligados à Al-Qaeda já ocupavam o norte do país há cerca de dez meses.
Os Estados Unidos deram apoio à França, envolvida na guerra do Mali, nas áreas de inteligência, assim como meios aéreos, voos de aviões de transporte C-17 e missões de abastecimento em voo.
No entanto, Washington não pode cooperar diretamente com o exército malinense enquanto um governo democraticamente eleito não suceder os atuais dirigentes, que chegaram ao poder após um golpe de Estado, destacou Chris Coons, presidente da sub-comissão de Relações Exteriores do Senado para a África.
"Há a esperança que haja um apoio adicional dos Estados Unidos nesta e em outras zonas, mas a legislação norte-americana proíbe a assistência direta ao exército malinense depois do golpe", declarou o senador Coons à imprensa em Bamako.
"Quando a democracia for plenamente restaurada, penso que é provável que renovemos nosso apoio direto ao exército do Mali", acrescentou o senador.
Coons está em Bamaco à frente de uma delegação de congressistas democratas e republicanos, que viajaram para se reunir com o presidente interino Dioncounda Traoré e com responsáveis militares franceses e africanos.
A França interveio militarmente no Mali no dia 11 de janeiro para deter o avanço dos insurgentes islamitas em direção à Bamako. Estes grupos ligados à Al-Qaeda já ocupavam o norte do país há cerca de dez meses.