Vinte mortos e 54 feridos em explosão de bombas na Índia
NOVA DELHI, 21 Fev 2013 (AFP) - Ao menos 20 pessoas morreram e mais de 50 ficaram feridas após a explosão de três bombas na cidade indiana de Hyderabad (sul) na tarde desta quinta-feira, indicou a polícia, que classificou o incidente de "ataque terrorista".
Os atentados ocorrem pouco depois da execução, em 7 de fevereiro, de um militante separatista da Caxemira, condenado à morte por participar do sangrento ataque islamita contra o Parlamento em Nova Délhi em dezembro de 2001.
Nesta terça-feira, as bombas explodiram em um bairro periférico populoso, em um distrito de maioria hindu, onde residem uma importante minoria muçulmana. A cidade também abriga industrias especializadas em alta tecnologia da informação.
Os policiais ainda tentam desativar outros três artefatos.
"É, sem dúvida nenhuma, um ataque terrorista", declarou à AFP o chefe da polícia de Hyderabad, Sanjay Kuma Jain.
Segundo o funcionário, 20 pessoas morreram e 54 ficaram feridas, 35 delas estão em estado grave. Os atentados ainda não foram reivindicados.
"É um ato covarde e os culpados não ficarão impunes", prometeu o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, convocando a população à calma.
O secretário indiano das Relações Exteriores, Ranjan Mathai, em visita a Washington, declarou que desconhece os responsáveis, mas não descartou um envolvimento estrangeiro.
"Não estou certo que há provas de terrorismo. Tivemos vários ataques inspirados e orquestrados a partir do exterior", declarou o ministro, sem mencionar explicitamente o Paquistão, país acusado pela Índia de fomentar ataques em seu território.
Segundo outro policial presente no local de uma das explosões, Amit Garg, "foram três explosões separadas (no bairro periférico de) Dilsukh Nagar".
O funcionário disse que as bombas explodiram em zonas movimentadas, uma delas em uma pequena cantina.
No hospital, as vítimas recebiam tratamento, enquanto familiares tentavam conseguir informações sobre a situação dos pacientes.
O ministro do Interior, Kumar Shinde, indicou que podia confirmar ao menos duas explosões, embora a polícia sustentasse que foram três neste local.
"As duas bombas estavam colocadas em diferentes bicicletas, e a distância entre elas era entre 100 e 150 metros", afirmou à imprensa o ministro a partir de Nova Délhi.
O ministro indicou que as autoridades indianas receberam "informações dos serviços de inteligência sobre a possibilidade de ataques, e esta informação foi compartilhada com outros Estados", sem fornecer mais detalhes.
Os atentados coincidem com a abertura de uma nova sessão parlamentar em Nova Delhi, e dias depois da execução do separatista Mohamed Afzal Guru.
Guru foi enforcado depois que o presidente indiano, Pranab Mukherjee, se negou a perdoá-lo.
Durante vários dias seguidos foi imposto um toque de recolher na região de maioria muçulmana da Caxemira indiana.
Apesar disso, várias manifestações foram registradas no país.
n-pmc-blb/jeb/avl/lmm./mr
Os atentados ocorrem pouco depois da execução, em 7 de fevereiro, de um militante separatista da Caxemira, condenado à morte por participar do sangrento ataque islamita contra o Parlamento em Nova Délhi em dezembro de 2001.
Nesta terça-feira, as bombas explodiram em um bairro periférico populoso, em um distrito de maioria hindu, onde residem uma importante minoria muçulmana. A cidade também abriga industrias especializadas em alta tecnologia da informação.
Os policiais ainda tentam desativar outros três artefatos.
"É, sem dúvida nenhuma, um ataque terrorista", declarou à AFP o chefe da polícia de Hyderabad, Sanjay Kuma Jain.
Segundo o funcionário, 20 pessoas morreram e 54 ficaram feridas, 35 delas estão em estado grave. Os atentados ainda não foram reivindicados.
"É um ato covarde e os culpados não ficarão impunes", prometeu o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, convocando a população à calma.
O secretário indiano das Relações Exteriores, Ranjan Mathai, em visita a Washington, declarou que desconhece os responsáveis, mas não descartou um envolvimento estrangeiro.
"Não estou certo que há provas de terrorismo. Tivemos vários ataques inspirados e orquestrados a partir do exterior", declarou o ministro, sem mencionar explicitamente o Paquistão, país acusado pela Índia de fomentar ataques em seu território.
Segundo outro policial presente no local de uma das explosões, Amit Garg, "foram três explosões separadas (no bairro periférico de) Dilsukh Nagar".
O funcionário disse que as bombas explodiram em zonas movimentadas, uma delas em uma pequena cantina.
No hospital, as vítimas recebiam tratamento, enquanto familiares tentavam conseguir informações sobre a situação dos pacientes.
O ministro do Interior, Kumar Shinde, indicou que podia confirmar ao menos duas explosões, embora a polícia sustentasse que foram três neste local.
"As duas bombas estavam colocadas em diferentes bicicletas, e a distância entre elas era entre 100 e 150 metros", afirmou à imprensa o ministro a partir de Nova Délhi.
O ministro indicou que as autoridades indianas receberam "informações dos serviços de inteligência sobre a possibilidade de ataques, e esta informação foi compartilhada com outros Estados", sem fornecer mais detalhes.
Os atentados coincidem com a abertura de uma nova sessão parlamentar em Nova Delhi, e dias depois da execução do separatista Mohamed Afzal Guru.
Guru foi enforcado depois que o presidente indiano, Pranab Mukherjee, se negou a perdoá-lo.
Durante vários dias seguidos foi imposto um toque de recolher na região de maioria muçulmana da Caxemira indiana.
Apesar disso, várias manifestações foram registradas no país.
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