Manifestações pró e contra presidente egípcio deixam 82 feridos
CAIRO, 20 Abr 2013 (AFP) - Ao menos 82 pessoas ficaram feridas no Cairo, nesta sexta-feira, em confrontos entre opositores e partidários do presidente islamita Mohamed Mursi, que se reuniram diante do Tribunal Supremo para pedir uma reforma do sistema judiciário.
As duas partes jogaram pedras, coquetéis molotov e foram ouvidos tiros, segundo um jornalista da AFP. Os manifestantes também queimaram um ônibus fretado pelos Irmãos Muçulmanos. A polícia prendeu 19 pessoas, incluindo três suspeitos de atear fogo ao ônibus, informou o Ministério do Interior em um comunicado.
"O povo quer um saneamento da justiça", gritaram milhares de partidários de Mursi, que, após sua chegada ao poder em junho, mantém relações tensas com o Poder Judiciário.
Um jornalista da AFP viu manifestantes próximo a uma ponte, dando tiros de chumbinho nos Irmãos Muçulmanos. Dois deles ficaram feridos.
A Irmandade Muçulmana convocou essa manifestação no momento em que o Parlamento, dominado pelos islamitas, prepara-se para discutir emendas para a lei judicial que preveem diminuir a idade de aposentadoria dos juízes de 70 para 60 anos. Os juízes acusaram os islamitas de tentarem, dessa forma, livrar-se dos magistrados hostis.
No mês passado, um tribunal rejeitou um decreto do presidente Mursi que destituía o procurador-geral, Abdel Meguid Mahmud, nomeado pelo já deposto presidente Hosni Mubarak.
Esse tribunal acusou Mursi de ter se extralimitado ao destituir Mahmud, acusado pelos militantes da revolta de 2011 de estar na origem da falta de provas apresentadas pela Promotoria nos processos dos líderes do regime anterior.
Em um comunicado, o primeiro-ministro Hicham Qandil advertiu que "as manifestações acompanhadas de violência prejudicam totalmente a segurança e a economia do país e comprometem os planos de reformas".
Já o Ministério do Interior pediu que "todas as correntes políticas ajudem as forças de ordem a cumprir sua missão de dar segurança aos manifestantes para evitar que os confrontos deixem vítimas".
As duas partes jogaram pedras, coquetéis molotov e foram ouvidos tiros, segundo um jornalista da AFP. Os manifestantes também queimaram um ônibus fretado pelos Irmãos Muçulmanos. A polícia prendeu 19 pessoas, incluindo três suspeitos de atear fogo ao ônibus, informou o Ministério do Interior em um comunicado.
"O povo quer um saneamento da justiça", gritaram milhares de partidários de Mursi, que, após sua chegada ao poder em junho, mantém relações tensas com o Poder Judiciário.
Um jornalista da AFP viu manifestantes próximo a uma ponte, dando tiros de chumbinho nos Irmãos Muçulmanos. Dois deles ficaram feridos.
A Irmandade Muçulmana convocou essa manifestação no momento em que o Parlamento, dominado pelos islamitas, prepara-se para discutir emendas para a lei judicial que preveem diminuir a idade de aposentadoria dos juízes de 70 para 60 anos. Os juízes acusaram os islamitas de tentarem, dessa forma, livrar-se dos magistrados hostis.
No mês passado, um tribunal rejeitou um decreto do presidente Mursi que destituía o procurador-geral, Abdel Meguid Mahmud, nomeado pelo já deposto presidente Hosni Mubarak.
Esse tribunal acusou Mursi de ter se extralimitado ao destituir Mahmud, acusado pelos militantes da revolta de 2011 de estar na origem da falta de provas apresentadas pela Promotoria nos processos dos líderes do regime anterior.
Em um comunicado, o primeiro-ministro Hicham Qandil advertiu que "as manifestações acompanhadas de violência prejudicam totalmente a segurança e a economia do país e comprometem os planos de reformas".
Já o Ministério do Interior pediu que "todas as correntes políticas ajudem as forças de ordem a cumprir sua missão de dar segurança aos manifestantes para evitar que os confrontos deixem vítimas".