Filha de Le Pen contesta alusão antissemita do pai
PARIS, 09 Jun 2014 (AFP) - Uma alusão antissemita do fundador da Frente Nacional (FN), Jean Marie Le Pen, gerou uma incomum discussão entre o político e sua filha, Marine Le Pen, que agora dirige o partido, com declarações divulgadas nesta segunda-feira.
Marine Le Pen classificou de "falta política" as declarações de seu pai, que no fim de semana atacou vários artistas que tomaram posição contra seu partido, entre os quais Madonna, o humorista francês Guy Bedos e o cantor e ex-campeão de tênis Yannick Noah. E quando citou o cantor Patrick Bruel, que é judeu, Jean Marie Le Pen respondeu de forma irônica: "Faremos uma fornada da próxima vez".
"A falta política é alinhar-se com o pensamento único", replicou a filha d fundador da FN, falando a uma rádio francesa.
"Querem se parecer com os demais partidos políticos Esse é o desejo de alguns dirigentes da FN, e eles conseguiram. São ele que cometem uma falta política, não eu", afirmou.
Marine Le Pen foi eleita presidente da FN em 2011, substituindo pai, e desde então trabalha para tentar "desdemonizar" a FN.
O partido de Marine Le Pen conseguiu uma vitória histórica em 25 de maio passado nas eleições europeias, obtendo 25,65% dos votos, à frente do partido conservador UMP (20,6%) e relegando o Partido Socialista (no poder, 13,9%) ao terceiro lugar.
Jean-Marie Le Pen foi condenado várias vezes por incitação ao ódio racial ou negação de crimes contra a humanidade.
Marine Le Pen classificou de "falta política" as declarações de seu pai, que no fim de semana atacou vários artistas que tomaram posição contra seu partido, entre os quais Madonna, o humorista francês Guy Bedos e o cantor e ex-campeão de tênis Yannick Noah. E quando citou o cantor Patrick Bruel, que é judeu, Jean Marie Le Pen respondeu de forma irônica: "Faremos uma fornada da próxima vez".
"A falta política é alinhar-se com o pensamento único", replicou a filha d fundador da FN, falando a uma rádio francesa.
"Querem se parecer com os demais partidos políticos Esse é o desejo de alguns dirigentes da FN, e eles conseguiram. São ele que cometem uma falta política, não eu", afirmou.
Marine Le Pen foi eleita presidente da FN em 2011, substituindo pai, e desde então trabalha para tentar "desdemonizar" a FN.
O partido de Marine Le Pen conseguiu uma vitória histórica em 25 de maio passado nas eleições europeias, obtendo 25,65% dos votos, à frente do partido conservador UMP (20,6%) e relegando o Partido Socialista (no poder, 13,9%) ao terceiro lugar.
Jean-Marie Le Pen foi condenado várias vezes por incitação ao ódio racial ou negação de crimes contra a humanidade.
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