Equador punirá cônsul que emitiu o salvo-conduto para Snowden
O presidente do Equador, Rafael Correa, anunciou neste sábado que punirá seu cônsul em Londres por ter dado um salvo-conduto de refugiado ao ex-agente da inteligência americano Edward Snowden sem autorização do governo.
"A verdade é que esse cônsul extrapolou suas funções e terá a sanção do caso", declarou Correa, insistindo que o documento foi expedido sem qualquer autorização e que, por isso, não tem validade.
O presidente tentou explicar a atitude do cônsul Fidel Narváez.
"Em seu desespero - provavelmente em comunicação com (o fundador do WikiLeaks) Julian Assange - de que talvez o senhor Snowden fosse capturado, fez isso sem autorização e obviamente sem conhecimento do governo americano", enfatizou.
Correa negou as versões da imprensa de que ele teria autorizado a entrega do documento.
O canal americano de fala hispânica Univisión postou em seu site esta semana o que seria a cópia e um salvocondfuto que o Equador teria entregue a Snowden.
Grampos nos EUA
![]() | O programa | O Prism é um programa de inteligência secreta americana que daria ao governo acesso aos dados de usuários de serviços de grandes empresas de tecnologia |
![]() | Quais dados? | Não se sabe exatamente, mas qualquer informação poderia ser consultada. O jornal 'Washington Post' cita e-mail, chat, fotos, vídeos e detalhes das redes sociais |
![]() | Quem sabia? | Segundo Obama, o programa foi aprovado pelo Congresso e é fiscalizado pelo Poder Judiciário no país. Todas as empresas negaram participação |
![]() | Funcionamento | De acordo com fontes do jornal britânico 'The Guardian', o governo poderia ter acesso aos dados sem o consentimento das empresas, mas, como eles são criptografados, precisaria de chaves que só as companhias possuem |
![]() | Empresas possivelmente envolvidas | Microsoft, Google, Facebook, Yahoo, Apple, Paltalk, Skype, Youtube, AOL |