Ao menos 40 mortos em série de atentados no Iraque
BAGDã, 06 Ago 2013 (AFP) - Uma série de atentados coordenados deixou mais de 40 mortos e cerca de cem feridos no Iraque, principalmente em Bagdá, no momento em que o Exército realiza importantes operações contra a Al-Qaeda no norte do país.
Em Bagdá, pelo menos oito carros-bomba e vários artefatos explosivos foram detonados em diferentes bairros no início da noite desta terça-feira.
Ao norte de Bagdá, um carro cheio de explosivos devastou por volta das 22h30 locais (16h30 de Brasília) uma rua comercial de uma localidade dos arredores de Baquba, capital da província de Diyala.
Além disso, pelo menos seis pessoas morreram nesta terça-feira, incluindo dois extremistas mortos na região de Muqdadiya, a nordeste da capital, quando transportavam explosivos em dois caminhões, informaram as autoridades.
Os atentados ocorrem oito dias depois de uma série de ataques coordenados com carros-bomba em bairros de maioria xiita em Bagdá e no sul do país que deixaram sessenta mortos.
Em julho, quase 1.000 pessoas morreram em incidentes violentos, segundo dados oficiais, no mês mais sangrento no Iraque desde o fim da guerra sectária em 2008.
Segundo a ONU, o registro de vítimas civis no Iraque no primeiro semestre é duas vezes maior do que no Afeganistão, em um sinal da piora da situação no país.
Os atentados do final de julho foram reivindicados por uma facção da Al-Qaeda que anunciou também ser a autora do ataque de meados de julho contra duas prisões que causou a fuga de mais de 500 prisioneiros.
Há vários dias as forças de segurança realizam vastas operações contra grupos armados em várias províncias do país, em particular no nordeste, onde os atentados são quase diários.
Nesta terça-feira três divisões do Exército iraquiano, com mais de 30.000 militares, mantinham as operações no norte do país, nas montanhas de Himreen, segundo o general Abdulamir al-Zaidi, comandante das Forças Armadas da região norte.
"Esta é a maior operação militar desde a saída das tropas americanas" em 2011, indicou. A operação tem como objetivo deter militantes ligados à Al-Qaeda.
O primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, afirmou nesta terça em um comunicado que essas operações continuarão "até a eliminação do terrorismo".
"Não abandonaremos nossos filhos para esses assassinos e aqueles que os apoiam, tanto no interior como no exterior" do país, acrescentou.
A minoria sunita, no poder durante o regime de Saddam Hussein, iniciou no final de 2012 uma campanha de protestos contra o governo, de maioria xiita, acusado de querer monopolizar os poderes e de efetuar detenções arbitrárias.
A guerra na vizinha Síria, travada entre rebeldes sunitas e as forças do governo ligado ao Irã xiita, também alimenta as tensões no Iraque.
Em Bagdá, pelo menos oito carros-bomba e vários artefatos explosivos foram detonados em diferentes bairros no início da noite desta terça-feira.
Ao norte de Bagdá, um carro cheio de explosivos devastou por volta das 22h30 locais (16h30 de Brasília) uma rua comercial de uma localidade dos arredores de Baquba, capital da província de Diyala.
Além disso, pelo menos seis pessoas morreram nesta terça-feira, incluindo dois extremistas mortos na região de Muqdadiya, a nordeste da capital, quando transportavam explosivos em dois caminhões, informaram as autoridades.
Os atentados ocorrem oito dias depois de uma série de ataques coordenados com carros-bomba em bairros de maioria xiita em Bagdá e no sul do país que deixaram sessenta mortos.
Em julho, quase 1.000 pessoas morreram em incidentes violentos, segundo dados oficiais, no mês mais sangrento no Iraque desde o fim da guerra sectária em 2008.
Segundo a ONU, o registro de vítimas civis no Iraque no primeiro semestre é duas vezes maior do que no Afeganistão, em um sinal da piora da situação no país.
Os atentados do final de julho foram reivindicados por uma facção da Al-Qaeda que anunciou também ser a autora do ataque de meados de julho contra duas prisões que causou a fuga de mais de 500 prisioneiros.
Há vários dias as forças de segurança realizam vastas operações contra grupos armados em várias províncias do país, em particular no nordeste, onde os atentados são quase diários.
Nesta terça-feira três divisões do Exército iraquiano, com mais de 30.000 militares, mantinham as operações no norte do país, nas montanhas de Himreen, segundo o general Abdulamir al-Zaidi, comandante das Forças Armadas da região norte.
"Esta é a maior operação militar desde a saída das tropas americanas" em 2011, indicou. A operação tem como objetivo deter militantes ligados à Al-Qaeda.
O primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, afirmou nesta terça em um comunicado que essas operações continuarão "até a eliminação do terrorismo".
"Não abandonaremos nossos filhos para esses assassinos e aqueles que os apoiam, tanto no interior como no exterior" do país, acrescentou.
A minoria sunita, no poder durante o regime de Saddam Hussein, iniciou no final de 2012 uma campanha de protestos contra o governo, de maioria xiita, acusado de querer monopolizar os poderes e de efetuar detenções arbitrárias.
A guerra na vizinha Síria, travada entre rebeldes sunitas e as forças do governo ligado ao Irã xiita, também alimenta as tensões no Iraque.