Senador asilado escapou da Bolívia em carro escoltado por militares brasileiros
BRAS¯LIA, Distrito Federal, 25 Ago 2013 (AFP) - O senador boliviano Roger Pinto, que chegou ao Brasil no sábado após 15 meses de asilo na sede diplomática brasileira em La Paz, escapou da Bolívia em um carro da embaixada, escoltado por militares brasileiros, revelou neste domingo o senador Ricardo Ferraço (PMDB).
Ferraço, presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, disse à imprensa que Pinto viajou 22 horas entre La Paz e Corumbá, no Mato Grosso do Sul, em um automóvel da embaixada brasileira, escoltado por fuzileiros navais e policiais federais do Brasil.
De Corumbá, Pinto seguiu em um avião particular da família Ferraço para Brasília, onde chegou na madrugada de domingo.
O governo boliviano, que negava o salvo-conduto a Pinto, declarou o senador "foragido da justiça" contra o qual "estão vigentes quatro proibições de abandonar o país por delitos comuns de corrupção pública com grave prejuízo econômico ao Estado Boliviano, um deles com sentença condenatória de primeira instância".
O Itamaraty informou neste domingo que "está reunindo elementos sobre as circunstâncias em que foi verificada a saída do senador boliviano da embaixada brasileira e sua entrada em território nacional", acrescentando que "tomará as medidas administrativas e disciplinares correspondentes".
Pinto, de 53 anos, buscou refúgio em maio de 2012 na embaixada brasileira em La Paz, argumentando perseguição política após apresentar denúncias de corrupção contra o governo do presidente Evo Morales.
Ferraço, presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, disse à imprensa que Pinto viajou 22 horas entre La Paz e Corumbá, no Mato Grosso do Sul, em um automóvel da embaixada brasileira, escoltado por fuzileiros navais e policiais federais do Brasil.
De Corumbá, Pinto seguiu em um avião particular da família Ferraço para Brasília, onde chegou na madrugada de domingo.
O governo boliviano, que negava o salvo-conduto a Pinto, declarou o senador "foragido da justiça" contra o qual "estão vigentes quatro proibições de abandonar o país por delitos comuns de corrupção pública com grave prejuízo econômico ao Estado Boliviano, um deles com sentença condenatória de primeira instância".
O Itamaraty informou neste domingo que "está reunindo elementos sobre as circunstâncias em que foi verificada a saída do senador boliviano da embaixada brasileira e sua entrada em território nacional", acrescentando que "tomará as medidas administrativas e disciplinares correspondentes".
Pinto, de 53 anos, buscou refúgio em maio de 2012 na embaixada brasileira em La Paz, argumentando perseguição política após apresentar denúncias de corrupção contra o governo do presidente Evo Morales.