Dois generais da polícia grega renunciam; investigam laços com Aurora Dourada
ATENAS, 23 Set 2013 (AFP) - Dois generais da polícia grega renunciaram nesta segunda-feira, anunciou o comando da polícia, seis dias após o assassinato de um músico antifascista por um suposto membro do partido neonazista Aurora Dourada.
O comando da instituição anunciou a demissão dos dois diretores regionais da polícia no sul e no centro do país. Também abriu uma investigação sobre os eventuais laços entre policiais e a Aurora Dourada.
O ministério da Ordem Pública aceitou a renúncia de ambos, "do inspetor geral da polícia do sul do país, Ioannis Dakopulos, e do diretor-geral da polícia do centro do país, Apostolos Kaskanis", indicou um comunicado ministerial.
Ao mesmo tempo, vários oficiais da polícia da ilha de Eubea, ao norte de Atenas, foram suspensos por não terem realizado uma investigação nas sedes do partido neonazista, perto de uma delegacia de polícia, onde teriam sido depositadas armas.
Uma investigação foi aberta para determinar se alguns policiais participaram "de atividades ilegais do Aurora Dourada" depois das "denúncias na imprensa" sobre a questão, afirma um comunicado da direção da polícia.
O assassinato no dia 18 de setembro perto de Atenas de Pavlos Fyssas, de 34 anos, pelas mãos de um neonazista e suposto membro do Aurora Dourada, um caminhoneiro de 45 anos, abalou a Grécia e levou as autoridades a agir contra este partido, que desde junho de 2012 tem 18 deputados de um total de 300 no Parlamento.
jh-ms/jls/jo/meb/ma
O comando da instituição anunciou a demissão dos dois diretores regionais da polícia no sul e no centro do país. Também abriu uma investigação sobre os eventuais laços entre policiais e a Aurora Dourada.
O ministério da Ordem Pública aceitou a renúncia de ambos, "do inspetor geral da polícia do sul do país, Ioannis Dakopulos, e do diretor-geral da polícia do centro do país, Apostolos Kaskanis", indicou um comunicado ministerial.
Ao mesmo tempo, vários oficiais da polícia da ilha de Eubea, ao norte de Atenas, foram suspensos por não terem realizado uma investigação nas sedes do partido neonazista, perto de uma delegacia de polícia, onde teriam sido depositadas armas.
Uma investigação foi aberta para determinar se alguns policiais participaram "de atividades ilegais do Aurora Dourada" depois das "denúncias na imprensa" sobre a questão, afirma um comunicado da direção da polícia.
O assassinato no dia 18 de setembro perto de Atenas de Pavlos Fyssas, de 34 anos, pelas mãos de um neonazista e suposto membro do Aurora Dourada, um caminhoneiro de 45 anos, abalou a Grécia e levou as autoridades a agir contra este partido, que desde junho de 2012 tem 18 deputados de um total de 300 no Parlamento.
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