Pelo menos 20 civis mortos em ataque a base da ONU no Sudão do Sul
NOVA YORK, 20 dez 2013 (AFP) - Pelo menos 20 civis que estavam refugiadas em uma base da ONU no Sudão do Sul foram assassinados durante um ataque em que também morreram dois capacetes azuis indianos, informaram as Nações Unidas nesta sexta-feira.
A base localizada no povoado de Akobo, estado de Jonglei, foi atacada por cerca de 2.000 jovens da etnia Lou Nuer. Havia 36 refugiados no local.
Os dois capacetes azuis indianos morreram "defendendo a base contra os agressores", indicou o comunicado.
Um terceiro soldado da missão de paz foi ferido no peito e está sendo tratado na capital, Juba.
"Cerca de dois mil jovens armados supostamente da etnia Lou Nuer cercaram a base da Missão da ONU no Sudão do Sul (UNMISS), em Akobo, e abriram fogo na direção dos civis da etnia Dinka, que tinham se refugiado em seu interior", infirmou a ONU.
"Os membros da força de paz da UNMISS dentro da base foram atacados quando tentavam negociar com os agressores", destacou.
Os agressores roubaram armas e munições dos capacetes azuis indianos da base, antes de fugir com a chegada de reforços.
A enviada da ONU para o Sudão do Sul, Hilde Johnson, chamou o ataque de "ato criminoso" e disse que "os responsáveis devem ser levados à justiça".
Havia 43 capacetes azuis na pequena base da ONU no momento do ataque. Quarenta deles não sofreram ferimentos.
O Sudão do Sul é cenário de confrontos entre soldados leais ao presidente Salva Kiir, que pertence à etnia Dinka, e tropas que seguem o ex-vice-presidente Riek Machar, um Nuer.
A base localizada no povoado de Akobo, estado de Jonglei, foi atacada por cerca de 2.000 jovens da etnia Lou Nuer. Havia 36 refugiados no local.
Os dois capacetes azuis indianos morreram "defendendo a base contra os agressores", indicou o comunicado.
Um terceiro soldado da missão de paz foi ferido no peito e está sendo tratado na capital, Juba.
"Cerca de dois mil jovens armados supostamente da etnia Lou Nuer cercaram a base da Missão da ONU no Sudão do Sul (UNMISS), em Akobo, e abriram fogo na direção dos civis da etnia Dinka, que tinham se refugiado em seu interior", infirmou a ONU.
"Os membros da força de paz da UNMISS dentro da base foram atacados quando tentavam negociar com os agressores", destacou.
Os agressores roubaram armas e munições dos capacetes azuis indianos da base, antes de fugir com a chegada de reforços.
A enviada da ONU para o Sudão do Sul, Hilde Johnson, chamou o ataque de "ato criminoso" e disse que "os responsáveis devem ser levados à justiça".
Havia 43 capacetes azuis na pequena base da ONU no momento do ataque. Quarenta deles não sofreram ferimentos.
O Sudão do Sul é cenário de confrontos entre soldados leais ao presidente Salva Kiir, que pertence à etnia Dinka, e tropas que seguem o ex-vice-presidente Riek Machar, um Nuer.
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