Presidente centro-africano renova oferta de diálogo com milícias
BANGUI, República Centro-Africana, 21 dez 2013 (AFP) - O presidente centro-africano, Michel Djotodia, fez um apelo neste sábado por um "arranque nacional", e renovou sua oferta de diálogo com as milícias cristãs "anti-balaka" para chegar ao desarmamento.
"Renovo minha inteira disponibilidade para discutir com todos aqueles que tomaram as armas, com ou sem razão, para que todos nós, enfim, sem exceção, fiquemos desarmados", declarou o presidente Djotodia, em uma entrevista coletiva.
"Um desarmamento físico, mas, também e sobretudo, um desarmamento do coração, porque a sobrevida da nossa nação depende disso", frisou.
O ex-chefe da rebelião Seleka, coalizão de grupos armados muçulmanos que assumiram em março de 2013, falou com os jornalistas em sua residência em Bangui.
"De toda a história recente do nosso país, a República Centro-Africana nunca foi tanto alvo de preocupações internacionais como agora", declarou o ex-chefe rebelde.
"Uma mobilização internacional desse nível desafia todos nós (...) Transformemos, a partir de agora, nossos facões, nossos fuzis e outras armas em cédulas de voto (...)", convocou.
"Estamos condenados a desencadear a batalha da reconciliação nacional para o triunfo do bem sobre o mal. Mas, para chegar lá, precisamos de uma dose maior de patriotismo e de um arranque nacional", acrescentou.
Quase mil pessoas já foram mortas desde 5 de dezembro em Bangui e na província, em confrontos entre cristãos e muçulmanos, de acordo com números da ONG Anistia Internacional.
A maioria das vítimas foi morta em represálias da Seleka, mas também nos ataques e atrocidades cometidos pelas milícias anti-balaka.
acp-hba/mba/tt
"Renovo minha inteira disponibilidade para discutir com todos aqueles que tomaram as armas, com ou sem razão, para que todos nós, enfim, sem exceção, fiquemos desarmados", declarou o presidente Djotodia, em uma entrevista coletiva.
"Um desarmamento físico, mas, também e sobretudo, um desarmamento do coração, porque a sobrevida da nossa nação depende disso", frisou.
O ex-chefe da rebelião Seleka, coalizão de grupos armados muçulmanos que assumiram em março de 2013, falou com os jornalistas em sua residência em Bangui.
"De toda a história recente do nosso país, a República Centro-Africana nunca foi tanto alvo de preocupações internacionais como agora", declarou o ex-chefe rebelde.
"Uma mobilização internacional desse nível desafia todos nós (...) Transformemos, a partir de agora, nossos facões, nossos fuzis e outras armas em cédulas de voto (...)", convocou.
"Estamos condenados a desencadear a batalha da reconciliação nacional para o triunfo do bem sobre o mal. Mas, para chegar lá, precisamos de uma dose maior de patriotismo e de um arranque nacional", acrescentou.
Quase mil pessoas já foram mortas desde 5 de dezembro em Bangui e na província, em confrontos entre cristãos e muçulmanos, de acordo com números da ONG Anistia Internacional.
A maioria das vítimas foi morta em represálias da Seleka, mas também nos ataques e atrocidades cometidos pelas milícias anti-balaka.
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