França proíbe espetáculo de humorista considerado antissemita
PARIS, 07 Jan 2014 (AFP) - O governo francês proibiu nesta terça-feira um espetáculo do controvertido humorista Dieudonné M'bala M'bala, condenado várias vezes por antissemitismo, dois dias antes do início de sua turnê pela França, onde a extrema-direita continua ganhando.
O presidente francês François Hollande, seu primeiro-ministro Jean-Marc Ayrault e o ministro do Interior Manuel Valls declararam guerra ao humorista de 47 aos por atentar contra a dignidade das pessoas.
Em seus espetáculos, o showman stand-up, filho de pai africano e mãe bretã, debocha com humor agressivo de judeus e do Holocausto, ataca os Estados Unidos, os chineses e as mulheres em geral.
A popularidade de Dieudonné se converteu numa dor de cabeça para Hollande e seus ministros, que pisam em ovos para evitar serem acusados de atentar contra a liberdade de expressão. Eles tentaram encurralar o humorista impondo multas, mas ele evita ser processado ao afirmar que seus textos são assinados por sua companheira ou sua mãe.
Em meio à polêmica, o partido de extrema-direita Frente Nacional (FN) - cuja presidente Marine Le Pen já condenou os excessos de Dieudonné-, continua subindo nas pesquisas de opinião. Segundo recente pesquisa da Ipsos, 34% dos franceses antecipam que o partido de extrema-direita se fortalecerá nas eleições municipais de março próximo.
bur-ltl/age/cn
O presidente francês François Hollande, seu primeiro-ministro Jean-Marc Ayrault e o ministro do Interior Manuel Valls declararam guerra ao humorista de 47 aos por atentar contra a dignidade das pessoas.
Em seus espetáculos, o showman stand-up, filho de pai africano e mãe bretã, debocha com humor agressivo de judeus e do Holocausto, ataca os Estados Unidos, os chineses e as mulheres em geral.
A popularidade de Dieudonné se converteu numa dor de cabeça para Hollande e seus ministros, que pisam em ovos para evitar serem acusados de atentar contra a liberdade de expressão. Eles tentaram encurralar o humorista impondo multas, mas ele evita ser processado ao afirmar que seus textos são assinados por sua companheira ou sua mãe.
Em meio à polêmica, o partido de extrema-direita Frente Nacional (FN) - cuja presidente Marine Le Pen já condenou os excessos de Dieudonné-, continua subindo nas pesquisas de opinião. Segundo recente pesquisa da Ipsos, 34% dos franceses antecipam que o partido de extrema-direita se fortalecerá nas eleições municipais de março próximo.
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