Manifestações violentas ameaçam o país, diz presidente da Ucrânia
KIEV, 21 Jan 2014 (AFP) - As manifestações em Kiev que "terminam em confusões em massa" são uma ameaça para toda a Ucrânia, declara o presidente ucraniano, Viktor Yanukovitch, em um pronunciamento ao país, nesta segunda-feira, no qual convoca a oposição ao diálogo.
"Eu entendo sua participação nessas ações de protestos em massa (...) mas quando as ações pacíficas terminam em confusão em massa e são acompanhadas de violência e de incêndios criminosos, isso ameaça não apenas os cidadãos de Kiev, mas toda a Ucrânia", afirma ele, segundo o texto disponível na página da Presidência na Internet.
"Convoco ao diálogo, ao compromisso com a calma", insiste.
O Ministério Público da Ucrânia pediu nesta segunda-feira aos manifestantes a parar os confrontos com as forças de ordem, considerando que se trata de um "crime contra o Estado".
"É necessário pôr fim imediatamente aos motins que são acompanhados de violência, incêndios criminosos, distúrbios violentos e que ameaçam a segurança nacional da Ucrânia. Não é só 'vandalismo'. É um crime contra o Estado", declarou o promotor Viktor Pchonka em um comunicado.
A declaração foi feita quando milhares de manifestantes pró-europeus desafiavam novamente nesta segunda-feira as forças de ordem, após uma noite de violentos enfrentamentos.
Na madrugada desta terça, milhares de manifestantes ainda se encontravam reunidos no centro da capital, protegidos atrás de barricadas de furgões policiais e ônibus incendiados durante os confrontos na véspera. Os mais radicais tentavam cegar os policiais com lasers, que respondiam com granadas.
Segundo o Departamento de Saúde de Kiev, 103 pessoas pediram ajuda médica desde o início dos confrontos no domingo, e 42 foram hospitalizadas.
O Ministério do Interior informou que quase 100 policiais ficaram feridos, e 61 foram hospitalizados, alguns por traumatismo craniano. Além disso, 30 pessoas foram detidas.
bur-neo/nm/jeb/tt/mv
"Eu entendo sua participação nessas ações de protestos em massa (...) mas quando as ações pacíficas terminam em confusão em massa e são acompanhadas de violência e de incêndios criminosos, isso ameaça não apenas os cidadãos de Kiev, mas toda a Ucrânia", afirma ele, segundo o texto disponível na página da Presidência na Internet.
"Convoco ao diálogo, ao compromisso com a calma", insiste.
O Ministério Público da Ucrânia pediu nesta segunda-feira aos manifestantes a parar os confrontos com as forças de ordem, considerando que se trata de um "crime contra o Estado".
"É necessário pôr fim imediatamente aos motins que são acompanhados de violência, incêndios criminosos, distúrbios violentos e que ameaçam a segurança nacional da Ucrânia. Não é só 'vandalismo'. É um crime contra o Estado", declarou o promotor Viktor Pchonka em um comunicado.
A declaração foi feita quando milhares de manifestantes pró-europeus desafiavam novamente nesta segunda-feira as forças de ordem, após uma noite de violentos enfrentamentos.
Na madrugada desta terça, milhares de manifestantes ainda se encontravam reunidos no centro da capital, protegidos atrás de barricadas de furgões policiais e ônibus incendiados durante os confrontos na véspera. Os mais radicais tentavam cegar os policiais com lasers, que respondiam com granadas.
Segundo o Departamento de Saúde de Kiev, 103 pessoas pediram ajuda médica desde o início dos confrontos no domingo, e 42 foram hospitalizadas.
O Ministério do Interior informou que quase 100 policiais ficaram feridos, e 61 foram hospitalizados, alguns por traumatismo craniano. Além disso, 30 pessoas foram detidas.
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