Homens armados matam 15 viajantes no centro do Afeganistão
HERAT, Afeganistão, 25 Jul 2014 (AFP) - Homens armados pararam dois veículos no centro do Afeganistão e mataram 15 de seus ocupantes, indicaram nesta sexta-feira as autoridades, em meio a uma nova escalada da violência no país, afundado em uma crise política.
"Homens armados pararam dois veículos e mataram os passageiros", afirmou à AFP Abdul Hai Khatibi, porta-voz do governador da província central de Ghor.
"Ordenaram que os passageiros formassem uma fila e dispararam contra eles", acrescentou.
Um homem conseguiu escapar do massacre, que acabou com a vida de 11 homens, três mulheres e uma criança.
"Todos eles foram baleados na cabeça e no peito".
O chefe da polícia de Ghor, Fahim Qaiem, confirmou à AFP o crime, ocorrido na noite de quinta-feira e atribuído por ele a militantes talibãs.
O ataque ocorreu no mesmo dia em que duas voluntárias finlandesas foram mortas por homens armados quando viajavam em um táxi em Herat (oeste).
A crise política vivida pelo país após as eleições presidenciais de junho ameaça agravar a instabilidade e reavivar as tensões étnicas que assolaram o Afeganistão durante a guerra civil de 1992-1996.
Os dois candidatos, Abdullah Abdullah e Ashraf Ghani, se acusam mutuamente de fraude e entraram em acordo para a verificação dos 8,1 milhões de votos do segundo turno, realizado no dia 14 de junho.
str-mam/bgs/pdh/app/ma
"Homens armados pararam dois veículos e mataram os passageiros", afirmou à AFP Abdul Hai Khatibi, porta-voz do governador da província central de Ghor.
"Ordenaram que os passageiros formassem uma fila e dispararam contra eles", acrescentou.
Um homem conseguiu escapar do massacre, que acabou com a vida de 11 homens, três mulheres e uma criança.
"Todos eles foram baleados na cabeça e no peito".
O chefe da polícia de Ghor, Fahim Qaiem, confirmou à AFP o crime, ocorrido na noite de quinta-feira e atribuído por ele a militantes talibãs.
O ataque ocorreu no mesmo dia em que duas voluntárias finlandesas foram mortas por homens armados quando viajavam em um táxi em Herat (oeste).
A crise política vivida pelo país após as eleições presidenciais de junho ameaça agravar a instabilidade e reavivar as tensões étnicas que assolaram o Afeganistão durante a guerra civil de 1992-1996.
Os dois candidatos, Abdullah Abdullah e Ashraf Ghani, se acusam mutuamente de fraude e entraram em acordo para a verificação dos 8,1 milhões de votos do segundo turno, realizado no dia 14 de junho.
str-mam/bgs/pdh/app/ma