Venezuela concede prisão domiciliar a opositor emblemático

Em Caracas

  • Miguel Gutierrez/Efe

    Ivan Simonovis beija sua mulher, Bony (dir), ao lado da filha, Ivana (centro), na janela de sua casa, em Caracas; o oposicionista venezuelano está em prisão domiciliar

    Ivan Simonovis beija sua mulher, Bony (dir), ao lado da filha, Ivana (centro), na janela de sua casa, em Caracas; o oposicionista venezuelano está em prisão domiciliar

Após nove anos de prisão, o ex-chefe de Polícia Ivan Simonovis recebeu na madrugada deste sábado (20) o benefício da prisão domiciliar por seu estado de saúde, informaram seus familiares.

Para a oposição venezuelana, Simonovis é um preso político.

"A juíza de execução [Vanina Gómez] decidiu conceder a Simonovis a prisão domiciliar para que receba tratamento médico", informou María del Pilar (Bony) Pertinez, mulher de Simonovis.

O ex-chefe de Polícia cumpre uma pena de 30 anos de prisão pela morte de militantes ligados ao falecido presidente Hugo Chávez (1999-2013) durante o breve golpe de Estado contra o líder em abril de 2002.

O advogado de Iván Simonovis, Juan Carlos Tamayo, confirmou depois que seu cliente será examinado por seus médicos nas próximas horas .

Simonovis foi detido sem ordem judicial em 2004, acusado pelas mortes ocorridas durante o golpe.

Desde 2011, os advogados de Simonovis e a oposição vinham solicitando uma medida humanitária para o opositor de 54 anos, que tem osteoporose e problemas estomacais.

A medida de prisão domiciliar impede Simonovis de fazer declarações ou de utilizar as redes sociais, entre outras restrições.

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