Manifestantes ocupam sede do governo em Hong Kong
HONG KONG, 27 Set 2014 (AFP) - Mais de 100 manifestantes forçaram as portas da sede do governo de Hong Kong nesta sexta-feira à noite, durante uma concentração de estudantes que protestavam contra a decisão de Pequim de limitar o alcance do sufrágio universal.
Pelo menos 50 ainda ocupavam o edifício neste sábado (horário local). O grupo estava cercado por agentes do Batalhão de Choque.
Seis pessoas, entre 16 e 29 anos, foram detidas por acusações que variaram de invasão a uma propriedade do governo à força até a agressão a um agente, informou a polícia em nota divulgada neste sábado.
Imagens divulgadas pela televisão mostraram a prisão do líder estudantil Joshua Wong.
A polícia usou spray de pimenta para dispersar a multidão, que se protegeu com guarda-chuvas, máscaras e óculos.
Cerca de 150 ativistas conseguiram entrar no prédio.
"Não nos importamos em sermos feridos, não nos importamos que nos prendam. O que queremos é uma verdadeira democracia", declarou Wong Kai-keung, um manifestante que estava na linha de frente do protesto.
Na manhã deste sábado, mais de mil pessoas se mantinham às portas do complexo do governo da cidade. Mais de dois mil estudantes do ensino médio de Hong Kong aderiram à greve iniciada na sexta-feira por universitários.
Em agosto, o governo chinês anunciou que o futuro chefe do Executivo local será eleito por voto universal a partir de 2017, mas que apenas dois, ou três, candidatos selecionados por um comitê poderiam se apresentar às eleições.
A China recuperou Hong Kong em 1997.
Pelo menos 50 ainda ocupavam o edifício neste sábado (horário local). O grupo estava cercado por agentes do Batalhão de Choque.
Seis pessoas, entre 16 e 29 anos, foram detidas por acusações que variaram de invasão a uma propriedade do governo à força até a agressão a um agente, informou a polícia em nota divulgada neste sábado.
Imagens divulgadas pela televisão mostraram a prisão do líder estudantil Joshua Wong.
A polícia usou spray de pimenta para dispersar a multidão, que se protegeu com guarda-chuvas, máscaras e óculos.
Cerca de 150 ativistas conseguiram entrar no prédio.
"Não nos importamos em sermos feridos, não nos importamos que nos prendam. O que queremos é uma verdadeira democracia", declarou Wong Kai-keung, um manifestante que estava na linha de frente do protesto.
Na manhã deste sábado, mais de mil pessoas se mantinham às portas do complexo do governo da cidade. Mais de dois mil estudantes do ensino médio de Hong Kong aderiram à greve iniciada na sexta-feira por universitários.
Em agosto, o governo chinês anunciou que o futuro chefe do Executivo local será eleito por voto universal a partir de 2017, mas que apenas dois, ou três, candidatos selecionados por um comitê poderiam se apresentar às eleições.
A China recuperou Hong Kong em 1997.
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