Walesa é acusado por suposta colaboração com polícia política na Polônia
Varsóvia, 17 Fev 2016 (AFP) - Um novo documento sobre a suposta colaboração do polonês Lech Walesa, chefe histórico do sindicato Solidariedade, com os serviços secretos durante o comunismo, foi encontrado pelo Instituto da Memória Nacional (IPN), indicou este organismo em seu site.
Trata-se de uma "folha de papel manuscrita" de 1974 que relata a conversa de um funcionário dos serviços secretos com "o colaborador secreto Bolek", nome em código que alguns historiadores atribuem ao ex-presidente polonês e Prêmio Nobel da Paz.
Esta folha forma parte de um pacote de documentos apreendidos na casa da viúva do general Czeslaw Kiszczak, falecido em 2015, que foi o braço-direito do ex-ditador comunista polonês Wojciech Jaruzelski.
Lech Walesa, que se encontra nos Estados Unidos, reagiu nesta quarta-feira com um comentário em seu blog.
"Estes pequenos personagens desenterram inclusive o cadáver de Kiszczak para lutar contra mim. Não podem mudar os fatos com suas mentiras, suas calúnias e seus papéis falsos", afirmou Walesa.
Walesa, de 72 anos, havia apresentado uma demanda por difamação contra os que o acusavam de colaboração com os serviços comunistas, particularmente em 2009 contra o presidente Lech Kaczynski, falecido em um acidente de avião em abril de 2010.
Mas depois da morte do presidente, Walesa havia retirado a demanda.
O irmão gêmeo de Lech Kaczynski, Jaroslaw Kaczynski, chefe absoluto do partido Direito e Justiça, atualmente no poder, é um inimigo ferenho de Walesa, de quem foi colaborador quando era presidente nos anos 90.
Lech Walesa reconheceu publicamente que havia "assinado um papel" por ordem da polícia durante uma das tantas detenções que sofreu quando era um sindicalista opositor ao regime comunista, mas classificou de absurda qualquer acusação de colaboração com a polícia política.
Em 2000, um tribunal especial o absolveu de qualquer colaboração com o SB, os serviços secretos do ministério do Interior, um tema de debate recorrente na Polônia.
Walesa propôs em janeiro um debate público para defender sua reputação diante de seus opositores, mas o Instituto IPN, que deveria organizá-lo em março, cancelou o evento devido a uma divergência sobre a fórmula proposta pelo Prêmio Nobel.
Trata-se de uma "folha de papel manuscrita" de 1974 que relata a conversa de um funcionário dos serviços secretos com "o colaborador secreto Bolek", nome em código que alguns historiadores atribuem ao ex-presidente polonês e Prêmio Nobel da Paz.
Esta folha forma parte de um pacote de documentos apreendidos na casa da viúva do general Czeslaw Kiszczak, falecido em 2015, que foi o braço-direito do ex-ditador comunista polonês Wojciech Jaruzelski.
Lech Walesa, que se encontra nos Estados Unidos, reagiu nesta quarta-feira com um comentário em seu blog.
"Estes pequenos personagens desenterram inclusive o cadáver de Kiszczak para lutar contra mim. Não podem mudar os fatos com suas mentiras, suas calúnias e seus papéis falsos", afirmou Walesa.
Walesa, de 72 anos, havia apresentado uma demanda por difamação contra os que o acusavam de colaboração com os serviços comunistas, particularmente em 2009 contra o presidente Lech Kaczynski, falecido em um acidente de avião em abril de 2010.
Mas depois da morte do presidente, Walesa havia retirado a demanda.
O irmão gêmeo de Lech Kaczynski, Jaroslaw Kaczynski, chefe absoluto do partido Direito e Justiça, atualmente no poder, é um inimigo ferenho de Walesa, de quem foi colaborador quando era presidente nos anos 90.
Lech Walesa reconheceu publicamente que havia "assinado um papel" por ordem da polícia durante uma das tantas detenções que sofreu quando era um sindicalista opositor ao regime comunista, mas classificou de absurda qualquer acusação de colaboração com a polícia política.
Em 2000, um tribunal especial o absolveu de qualquer colaboração com o SB, os serviços secretos do ministério do Interior, um tema de debate recorrente na Polônia.
Walesa propôs em janeiro um debate público para defender sua reputação diante de seus opositores, mas o Instituto IPN, que deveria organizá-lo em março, cancelou o evento devido a uma divergência sobre a fórmula proposta pelo Prêmio Nobel.